Trama do RPG - Resumo
Prólogo
Houve um tempo de guerra que assolou o País do Fogo por inteiro, dizimando famílias, campos e gerações a fio fosse a mando da honra ou do dinheiro. Esta era ficou conhecida como a Era dos Estados Combatentes. Cansados do derramamento de sangue intenso recorrente dentro das dependências do lar, as gerações passaram a adotar medidas de paz e cessar fogo, gerando um tempo de paz depois de anos em guerra.

Para dar um fim a tudo isso, o Tratado de Wakai foi assinado pelas quatorze cabeças dos clãs combatentes - e restantes - na presença do Daimyo Shimitsu, um termo de posse em uma região específica no interior do País, demarcado em quatorze territórios. Devido a convivência frequente das famílias em função da proximidade, a convergência dos territórios era iminente. Um segundo encontro diplomático entre os líderes resulto no que veio a ser chamado pouco tempo depois de União do Fogo, governada simultaneamente por estes, em uma junta democrática nomeada Conselho do Fogo.

Junto desta união nasceu um sistema de organização militar, hierarquizando aqueles que chegassem em determinados níveis de poder em um modelo de poder guiado e determinado pelo Conselho. Enquanto alguns já ganhavam altos postos, a preocupação com a educação das crianças das famílias surgia igualmente e, com isso, nasce a Academia Ninja e os futuros talentos que protegerão a União no futuro.
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27.12.18 23:52
No topo de minha cabeça passei a carregar um símbolo. A faixa feita de um tecido branco extremamente maleável com vários cordões entrelaçados para formar o adereço tinha uma beleza exótica, mas era o símbolo bordado em preto no centro que tinha a grande simbologia: o kanji para fogo tomava a frente de minha testa, mostrando minhas origens de acordo com o que os líderes do conselho haviam determinado. Mesmo sendo uma criança, cresci sabendo sobre o sistema shinobi recentemente implantado e principalmente das implicações que a União do Fogo tinha.

Sob esta égide, agora como um ninja de baixo escalão, na hora em que atei o nó da faixa branca com o bordado flamejante de cor preta no centro em minha cabeça, firmei um contrato de compromisso com os governantes. Tal compromisso tinha como objetivo tanto a geração de riquezas para nosso lar, como também a obtenção de alianças, mas para chegar em patamares tão altos, eu tinha primeiro de passar pela fase de probatio. Isso significava que antes de tomar o fronte como um ninja da União do Fogo, meu compromisso era com... a limpeza da vila?

Meu primeiro pergaminho recebido na casa de meu tutor, Shitori, informava sobre a situação que eu deveria resolver no centro do vilarejo, exatamente na área residencial em que muitas pessoas se acolhiam. Muitos que moravam naquela região, até onde eu sabia, não tinham interesse em tornar-se ninjas e do contrário da grande maioria dos quatorze clãs, optaram por seguir no caminho mercantil. Com a existência de grandes comércios, a produção de resíduos era gradualmente crescente de acordo com a demanda dos produtos e um ponto específico da vila parecia acumular mais do que o comum, de modo que gerasse a necessidade de alguém para verificar a situação e contorná-la da melhor forma possível. Só havia uma: atuando como lixeiro.

Pensei em minha ascensão como um ninja quando coloquei um par de luvas de borracha em minhas mãos para evitar qualquer tipo de contaminação ou infecção, ao menos isso o Conselho havia se preocupado com a qualidade que eu deveria entregar ao fim da empreitada. Como uma missão de nível D, não me preocupei com cordialidades nem com a possibilidade de enfrentar inimigos, até porque talvez eu nem fosse realmente capaz de enfrentar uma pessoa de alto nível com o poder que eu tinha. Me ative em minha reles insignificância de um ninja do baixo escalão e me dirigi para a área comercial com o objetivo de constatar todo o problema e encontrar uma maneira de fazer tudo da forma mais rápida.

Me deparei com pilhas e pilhas de lixo empilhadas na frente de um estabelecimento. Pelo cheiro próximo e pela grande movimentação dentro do local julguei que era um local especializado em lámen, ainda mais com o teor do lixo que estava espalhado por todo o ambiente. Muitas pessoas passavam na rua tampando o nariz em função do mau cheiro, outras evitavam o caminho e procuravam outra rua. A situação estava feia. Saquei sacos de lixo grandes e comecei a colocar e compactar todo o lixo em um único lugar, buscando facilitar o transporte e armazenamento futuro onde quer que todo esse lixo tivesse o destino; meu trabalho era apenas recolhê-lo e colocar no local correto para a coleta. Levou algumas horas, o trabalho foi árduo e deveras nojento. O que importou mesmo foi o fim das contas que teve a rua completamente livre do lixo.

No fim de tudo eu tive de tomar um banho na casa de meu tutor antes de retornar ao quartel general para reportar minha missão. Tratei de escrever um breve resumo do que fiz e de como procedi para que os gerentes das missões tomassem ciência de um modus operandi para este tipo de situação caso ainda não houvesse. Deixei o papel com o relatório no quartel general e finalmente pude ter em mãos minha primeira recompensa em dinheiro. Eu podia sentir a prosperidade fluir em minhas mãos com aquele saco de dinheiro; ao mesmo tempo, eu me perguntava onde minha mãe estaria.

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28.12.18 3:33
Avaliação: A narrativa atinge os objetivos propostos pelos pilares de avaliação.
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29.12.18 1:25
Caminhei pelo complexo Hyuuga retornando de minha missão, andando até a casa de Shitori. De lá eu poderia pensar em mais coisas que não fossem em trabalhar mais para o vilarejo, ao menos não em alguns dias. Meu estômago roncava e eu pensei que poderia ter alguma comida lá, quem sabe poder fazer um bom lanche e posteriormente ir atrás de mais missões, afinal, eu jamais poderia me provar autossuficiente para mamãe quando ela voltasse se ainda estivesse sob a custódia de meu tutor. A recompensa da primeira missão que tive encheu meus olhos e também meus bolsos.

As moedas de Ryou tilintavam no saco de pele de algum animal desconhecido conforme eu andava e chacoalhava o conteúdo. Executar uma missão do mais baixo nível me deu um grande prazer, além de uma sensação de satisfação inexplicável, pois trilhando estes passos eu teria o caminho correto para me livrar da atual conjuntura. Descansei um pouco em uma região com pouco gramado que era parte das dependências do clã Hyuuga, deitado na clareira e recebendo o sol em meu rosto enquanto pensava no paradeiro de minha mãe. Eu estava com muita saudade e queria vê-la o quanto antes, porém compreendia que como uma ninja do alto escalão ela tinha um compromisso firmado com o vilarejo. O mesmo compromisso que eu acabei de firmar. Fui compelido pela sede de ajudar o vilarejo e me dirigi ao quartel general onde outrora eu havia entregado um relatório de minha primeira missão, agora adentrando o estabelecimento em busca de um desafio maior.

Logo na entrada, imediatamente à direita de minha visão havia um enorme quadro com uma grande gama de papeis misturados e amontoados, mas ao mesmo tempo organizados de acordo com o nível disponível. Passei o olho pelas disponibilidades de nível D, mas eu não queria fazer limpeza ou mexer com coisas superficiais. Meu desejo era trabalhar ainda mais e enfrentar algum desafio que realmente pudesse me colocar à frente de algo e, para cumprir minha vontade, comecei a ler as disponibilidades de nível C, das quais compreendiam principalmente tarefas de ajudar pessoas nas mais variadas situações. Peguei um papel específico que me interessou ao ler a requisição do contratante, pois parecia ser simplista ao mesmo tempo que desafiador.

O cliente da missão se chamava Kizuna e desejava retornar em segurança para sua residência em um vilarejo nos arredores da União do Fogo. Segundo a requisição da missão, ele veio até a União para negociar uma venda com um velho amigo e não deseja andar sozinho por um longo caminho em função de sua idade avançada. A execução da tarefa estava marcada para o primeiro canto do galo na manhã seguinte, logo que o sol desse seu primeiro parecer no ambiente nós deveríamos partir de um ponto de encontro localizado na casa-mata que o Conselho mantém na entrada dos grandes portões da vila. Me entusiasmei e corri para casa com o papel em mãos após dar baixa com os gestores daquele setor.

O dia raiou e eu fui o mais cedo possível na direção do grande portão que defendia a entrada do vilarejo por entre a murada colossal. Ao longe avistei um velho de corpo franzino e uma mochila de pano às costas, tinha a aparência bem debilitada e no topo da cabeça carregava um chapéu de palha que dava a seu rosto pálido e enrugado a prevenção dos raios solares. Me aproximei devagar.

— Olá, senhor. Me chamo Ayako. Serei o responsável por sua escolta até o vilarejo. — introduzi tentando ser o mais respeitoso possível.
— Vamos logo, moleque. — falou o velho sem nenhum pudor ou necessidade de ser gentil.

Fiquei acanhado com a atitude do velho de agir com grosseria, mas eu dei de ombros, já que estava acostumado a lidar com pessoas daquele tipo desde a baixa infância. Me mantive calado por um tempo enquanto ele resolvia a papelada com os oficiais que trabalhavam na casa-mata e então, com um simples gesto quando ele retornou para que pudéssemos dar início à jornada, pedi para que ele mostrasse o caminho indo pela frente.

— Eu cuido da retaguarda, não se preocupe. — falei iniciando a caminhada após ele.

De acordo com o papel do contrato, a viagem não seria exatamente complicada de ser feita. O que a caracterizava como uma missão de nível C era o nível de periculosidade humana que tinha no percurso entre a União do Fogo e o vilarejo do velho, além da distância considerável entre os dois pontos e principalmente a idade do homem que estava a ser escoltado. Tendo em mente todos os pontos que culminariam em uma possível missão de difícil execução com um certo risco de falha, por ser minha primeira vez fora da vila, eu tracei um plano durante a noite e passei a colocá-lo em execução no exato momento em que coloquei os pés para fora da União. Realizei o selo do confronto com somente o dedo indicador elevado. As veias ao redor do olho esquerdo se tornaram proeminentes e saltaram com um piscar de olhos, enquanto a íris tornou-se branca por completo.

Com a visão absoluta da linhagem sanguínea de minha mãe, eu conseguia enxergar absolutamente tudo ao meu redor e também além do que as barreiras físicas me impediam de observar. O resto da viagem foi marcado por uma calmaria sem tamanho. Utilizando o poder que o Byakugan me conferia, eu conseguia evitar caminhos perigosos e até mesmo o contato com pessoas, o que me garantia a segurança completa para com o velho. Nos aproximamos do vilarejo-destino no fim da tarde, quando o sol começava a se pôr no fundo dos montes, e apesar de aparentar ser ranzinza, o contratante me convidou para ser seu hóspede durante a noite. Passei uma noite tranquila, mas acordei cedo para voltar o mais rápido possível para a União e realizar uma nova missão no próximo dia. Tomei um café-da-manhã reforçado que o velho preparou para nós e parti o mais rápido possível para casa.

Refiz o caminho utilizando a mesma estratégia de usar meus olhos para evitar uma possível emboscada e ao mesmo tempo pegar atalhos para chegar mais rápido. Sem o velho, o percurso foi realizado em algumas horas a menos e eu estava na esperança de que pudesse conseguir uma missão nesta tarde. Me livrei da missão atual fazendo o relatório e entregando-o na sala do quartel general, então me dirigi para o quadro de missões.

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29.12.18 10:29
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30.12.18 18:02
Retornei para casa e encontrei Shitori sentdo à mesa da sala de estar com uma xícara de café em uma das mãos, enquanto a a  outra tamborilava os dedos com as unhas, gerando um som repetitivo de ansiedade. Logo que abri a porta e ele me fitou com seus olhos albinos, me foi lançado um envoltório de papel com algumas inscrições que logo identifiquei como sendo idênticos aos que havia visto no primeiro pergaminho de missões que recebi. Logo deduzi que se tratava de uma nova convocação por parte do quartel general do vilarejo, porém me perguntava qual seria o assunto. Já passava do fim de tarde e os últimos resquícios do sol transitavam por entre as nuvens, então provavelmente trataria-se de uma missão com a especificidade de ser realizada durante a noite.

Agradeci meu tutor com certa relutância e deixei o local, mesmo que eu estivesse muito cansado para fazer qualquer coisa depois de um treinamento intensivo na biblioteca. Tomei o rumo para o centro da vila, de onde eu poderia me localizar mais facilmente e durante o percurso abri o pergaminho para tomar ciência da situação. Era facilmente constatável o conteúdo expresso nas poucas linhas que relatavam a situação de alarde criada por um homem desconhecido. O pergaminho falava sobre uma suposta observação clandestina de um homem no banheiro feminino. Desde pequeno sei que isso é errado, mas me surpreendeu que esta se tratava de uma missão a ser realizada por um shinobi. Apesar disso, não pestanejei e apertei o passo na direção do ambiente em que eu estava sendo convocado, pois de lá poderia compreender melhor a situação, mas já no meio do percurso comecei a criar estratégias na mente de modo a me antecipar de certa forma.

A região das termas era um complexo que eu nunca tinha visitado a lazer. A primeira e única vez que pisei os pés naquele local foi com minha mãe, durante minha infância, numa ocasião que não consigo me recordar. Das outras vezes, apenas passei por perto dali, porém estas passagens à distância foram suficientes para que eu pudesse me localizar superficialmente - e mentalmente - no ambiente para traçar a estratégia de captura do pervertido. Minha estratégia pensada para a investigação envolvia o uso da linhagem de minha mãe, a única possibilidade de eu poder vencer as barreiras físicas e enxergá-lo sem dificuldades, ganhando o alto terreno estratégico para com o homem. Me aloquei em um esconderijo improvisado à distância, de modo que o observador das mulheres não pudesse me enxergar, por eu estar totalmente coberto, já que o Byakugan me permitia enxergar além dos obstáculos físicos.

Fiquei por um bom tempo esperando a aproximação do homem, mais tempo do que eu poderia imaginar. Pude pensar em muitas coisas da vida, mas fui interrompido quando uma aproximação sorrateira se fez na região da janela do banheiro feminino, como o próprio relatório sugeria a aparição. Eu não demorei para me mover contra o homem; minha estratégia funcionou perfeitamente, pois me aproximei através das casas da redondeza enquanto o mantinha em meu campo de visão. Quando cheguei próximo o suficiente, realizei um golpe de taijutsu básico que aprendi na academia e desacordei o homem usando um ponto específico do corpo. As mulheres imediatamente ouviram a exaltação, mas tratei de me esconder rapidamente para evitar que eu fosse incriminado.

Retornei para a casa de Shitori esbaforido, onde escrevi meu relatório e entreguei o quanto antes no quartel general, de onde saí com minha recompensa.

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30.12.18 19:05
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04.01.19 3:24
Acordei depois do treino exaustivo com a cabeça praticamente explodindo em dor e uma incessante vontade de vomitar. Durante o último treino, exagerei na execução do chakra e, por ser ainda muito inexperiente nestas faculdades shinobi, acabei por me acidentar fisicamente. Corri meus olhos por meu quarto e só depois alguns minutos é que ouvi o som da maçaneta ser tocada por alguém do lado externo, tilintando um som metálico por todo o ambiente e depois girando-a, gerando o som de clique da trava e por fim abrindo-a com o rangido que uma porta velha tradicionalmente faria. Da porta, nenhuma surpresa: meu mestre Shitori surgiu com uma toalha branca seca e uma tigela com água morna. Ele colocou os itens que carregava de lado assim que percebeu minha consciência e consegui ver em seus olhos um certo alívio que jamais tinha visto no mestre sisudo.
— Você tem uma missão, Ayako. — anunciou lançando um pergaminho para mim, quebrando todo o momento de fraternidade que havia sido criado inicialmente. — Deixei um presente a você na sala de estar. Estou saindo para uma reunião.
Ele saiu rapidamente da mesma forma que entrou em meu quarto, mas a verdade é que eu já estava acostumado a lidar com o jeito frio e sério de Shitori, de modo que simplesmente dei de ombros e deslacrei o pergaminho com inúmeras letras "C" decorando o entorno do envoltório. Fiquei apreensivo por um certo momento, mordi o lábio inferior com certa força, insuficiente para ser rompido e sangrar, mas para deixá-lo marcado por alguns segundos. Não era comum ser selecionado para uma missão de nível C todos os dias e compreendi que deveria responder o mais rápido possível ao quartel general assim que constatei toda a situação implicada nas linhas descritas no pergaminho. Todavia, apesar de ainda ser uma missão de nível C, ainda fiquei com um pé atrás quanto a execução, pois eu tinha de observar uma garota em suas saídas durante a noite. A missão não deixava explicitada se era uma saída às escuras ou se era de conhecimento da garota que o pai tinha ciência de sua saída.
Com uma pulga atrás da orelha, saltei de minha cama e andei até a sala de estar onde Shitori disse ter deixado um presente para mim. Imaginei que seria algum tipo de condecoração pelo domínio do Juken, quem sabe um acessório ou até mesmo uma comida especial escrito "parabéns!" em confeitos. Na verdade, o que encontrei em cima da mesa foi um grande embrulho com os kanji que formavam meu nome em seu desenho, enquanto o símbolo da União jazia no centro do embrulho de papel ao lado do símbolo de sua família e de minha mãe. Não demorei a abri-lo para notar a maciez que tinha dentro do embrulho; constatei ser uma espécie de tecido, mas não pude me preparar para a surpresa que me foi preparada. Estendi o presente para a frente desdobrando as hastes para revelar uma roupa. Ela, diferente das demais que eu havia vestido, continha o símbolo do clã Hyuga e alguns outros detalhes que remontavam às vestimentas padrão do clã.
Me vesti com cuidado a nova roupa que coube direitinho no meu corpo, como se tivesse sido feita sob medida para mim. A parte de cima parecia uma espécie de quimono bege com bordas internas cinza-escuro e externas na mesma cor do tecido, preso por um cinto marrom afivelado; na ponta inferior da parte esquerda jazia o símbolo dos Hyuga. As calças eram mais justas das que eu usava, assim como a camisa de rede que veio junto do conjunto; por fim, me maravilhou a qualidade que as botas ninja pretas traziam, pois eu usava as mesmas surradas há anos. Fiquei um tempo refletindo sobre o acontecido, uma lágrima ameaçou correr pelo meu olho direito, mas afastei rapidamente o cabelo que cobria-lhe a visão e enxuguei antes que pudesse cair.
Me levantei com velocidade, dei dois tapas na cara e andei rápido rumo ao local que me era especificada a tarefa. Como me acostumei durante o pequeno, mas significativo volume de missões que executei, comecei a pensar na execução da missão desde o início, no momento em que piso fora de casa passo a imaginar diversas situações para enfrentar meu problema, mesmo que nenhuma delas venha a acontecer, é bom para distrair minha mente, pois desta forma evito de ficar pensando em minha mãe ou nos problemas que em breve terei de enfrentar, fosse economicamente ou militarmente falando. Um dia eu ia ter de lutar para evoluir de patente...

[...]

Pulei pelo último telhado e tentei pousar próximo à casa do cliente com o máximo de silêncio possível. Minha visão transcendeu quando as veias saltaram por meu olho esquerdo e finalmente consegui acompanhar a movimentação de dentro da casa, em especial no quarto da garota, que se movia incessantemente em movimentos de pentear o cabelo. Fiquei ali aguardando e enfim ela saiu, porém não de uma maneira ortodoxa: invés de utilizar a porta principal, saltou pela janela através de uma corda feita de lençóis e se colocou a correr pela rua vazia da noite, como nunca vi uma pessoa fazer. Ela tinha uma aparência comum e não aparentava ter nenhum traço característico de uma família além de ser muito mais velha do que eu, o que me deixou com mais dúvidas sobre a seriedade da missão, porém como um dever, mantive-me seguindo a garota a uma distância em que meus olhos podiam alcançá-la e ela sequer poderia imaginar que estava sendo seguida.
Não havia nada de especial na corrida noturna da garota, exceto pelo fato de ela estar aparentemente esbaforida para alcançar algo ou... alguém. Em um beco escuro, a menina me surpreendeu ao virar e adentrá-lo. Eu jamais conseguiria fazer isso sem o Byakugan, porém atingi à visão ao esforçar o Byakugan para enxergá-la. Houve dificuldade, mas constatei o que estava acontecendo; a garota fugia de casa às noites para se encontrar com o amante, talvez um amor proibido ou uma única exceção para esta noite em especial. Decidi que a acompanharia por mais alguns dias e ver no que resultaria suas saídas noturnas.
As noites se repetiram. Sem sombra de dúvidas se tratava de um amor sem consentimento do pai da garota. Fiquei um pouco receoso em escrever o relatório da missão e dizer exatamente o ponto onde o alvo da missão se encontrava com o amante, mas uma missão era uma missão e eu fui obrigado a cumprir o regimento desta forma. Meu dinheiro estava garantido quando entreguei o papel com todos os dados e o resultado da missão no balcão do QG; minha parte estava feita.

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04.01.19 11:47
AVALIAÇÃO

Aprovado

  • 1. Coerência:Ok
  • 2. Estrutura e fluidez:Ok
  • 3. Adequação à proposta:Ok
  • 4. Organização e ortografia:Ok


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06.01.19 4:21
Como alguém que aceita todas as situações de bom grado não importa as circunstâncias, Ayako também não reclamou quando, ao se aproximar do balcão em que deveria ir se quisesse receber uma missão, foi selecionado para algo extremamente peculiar e fora dos padrões que estava acostumado a trabalhar. Normalmente seria convocado para alguma tarefa de observação à distância que, graças ao Byakugan, sempre lhe renderam grande desenvoltura nas execuções. Todavia, como um garoto que jamais rebate as imposições feitas a si, simplesmente tomou o pergaminho rodeado de letras "D" para si sem pestanejar, porém, sem também abri-lo para saber da situação, uma vez que já havia sido colocado a par de tudo. Não estava desanimado, também não estava animado. Simplesmente... aceitou a empreitada sem reclamar, mesmo não sendo uma tarefa envolvendo a própria faculdade ninja que costuma utilizar.
O cliente tratava-se de um homem distinto. Não se tratava de um simples plebeu, um homem do campo necessitando escolta para retornar a seu lar ou, claro, uma missão de observação que exigiria o uso de seu Byakugan. O cliente de Ayako era um homem de respeito dentro a União, pois tinha dinheiro e era diretamente ligado, fosse monetariamente ou de maneira parental com o Daimyo Shimitsu, de um modo que as missões as quais este homem requisitava ao vilarejo recebia além de uma grande atenção desnecessária, o deslocamento de ninjas com extremo potencial, como uma garantia de que não haveria falhas. Obviamente, o genin não sabia sobre esta peculiaridade das missões em que lhe era incumbido, ele simplesmente cumpria ordens em prol de atingir seu objetivo maior e um dos passos seria atender este homem.
Ayako pisou no solo que em breve deveria estar maculado com entulhos e restos de uma casa. O jovem menino encarou a grande mansão como nunca antes encarou uma residência, embasbacado com a magnitude de um local de moradia para um só homem. Nem mesmo a moradia do líder dos Hyuuga tinha uma grandiosidade como aquela em que ele se encontrava.
Seja bem-vindo à minha residência. — soou uma voz pelas costas do garoto. — O meu nome é Shoji.
Boa tarde, senhor. Me chamo... — respondeu educadamente o menino virando-se para encarar seu contratante.
Hyuuga Ayako. — interrompeu o homem de forma imponente. — Eu sei disso, meus homens me informaram de sua vinda.
Shoji não era o típico homem que viveria na União do Fogo. As roupas que vestia davam a Ayako uma impressão de que ele não vivera ali por muito tempo. Além de tudo, o sotaque do homem parecia diferente de tudo que vira e o corte de cabelo não condizia muito bem com uma classe que se atreveria a morar naquelas bandas. Naturalmente, não questionou e seguiu o homem para a missão que deveria executar. O menino foi guiado pelas entranhas vazias do imponente prédio, perguntando-se incessantemente sobre a existência de uma construção como aquela, ora coçando os olhos, ora beliscando a si mesmo quando ninguém estava olhando. Aquilo era real.
Estes são os pilares de minha casa. — parando no centro da residência. — Eu preciso de suas habilidades... distintas para destruir esta casa. Pretendo abrir um comércio no lugar, mas nem mesmo bombas são capazes de trazê-la abaixo.
Nem mesmo... bombas?! — indagou incrédulo.
Estas paredes possuem uma tinta revestida em chakra. — contou passando a mão em uma das pilastras redondas. — Isto significa que você deve golpeá-la em locais específicos para que o pilar possa vir abaixo. — Shoji se aproximou de Ayako com cautela e tocou a testa do menino. — É por isso que preciso do serviço de seus olhos e punhos.
O menino não disse mais nada, enquanto o homem deixou o ambiente com a elegância inerente à pessoa. Ayako não teve dúvidas de que a missão lhe era especial por motivos distintos. As veias do olho esquerdo saltaram imediatamente e pôde constatar que, sem dúvidas, o homem estava correto. Havia chakra passando pelas pilastras, como se houvesse um sistema vivo correndo pela superfície da tinta. Entretanto, alguns locais não continham a mesma intensidade de poder por algum motivo e foi ali que a estratégia foi traçada. Assumindo a forma de combate do Juken, a pose elevou o braço esquerdo e o direito, com a palma levantada, aproximou-se do peito em guarda perfeita. um golpe certeiro na região mais baixa do primeiro pilar fez a primeira sustentação do palácio ruir em pouco tempo.
Impressionado, mas compelido em terminar a missão o mais rápido possível e de maneira segura, Ayako planejou em sua mente uma sequência que pudesse quebrar as sustentações sem que a residência caísse sobre sua cabeça. Assim, iniciou uma corrida contra o tempo. Primeiro marcou todos os pontos de interesse, aqueles que golpearia para ter o maior impacto, então tomou distância e iniciou seu disparo-humano contra as pilastras, derrubando-as uma a uma com o Punho Gentil.
Magnífico. — observou o contratante enquanto sua residência antiga ruía. — Você leva jeito para isso, moleque.
Ayako, esbaforido, não conseguia dizer uma palavra, nem mesmo um obrigado ou qualquer outro tipo de saudação.
Aqui está sua recompensa. — Shoji estendeu um saco de dinheiro para o garoto. — Bom trabalho, garoto.

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06.01.19 4:36
A última tarefa não havia sido suficiente para dar a sensação de saciedade aos objetivos do jovem ninja da União. Apesar de extremamente passivo, Ayako precisava de muito mais do que derrubar um prédio enorme que provavelmente valia mais do que a própria vida para se sentir vivo ou para sentir-se realizado com a sensação de dever cumprido. Este sentimento o levou a pisar mais uma vez dentro do quartel general do vilarejo em busca de uma nova tarefa, também de nível inferior. O dia estava no fim, então mesmo que quisesse, não conseguiria algo de nível maior para executar em pouco tempo como desejava fazer, já que normalmente há um horário para chegar em casa sem tomar um sermão bem dado por parte de Shitori. Felizmente havia uma tarefa que retornaria a suas próprias raízes: uma missão de observação.
Tinha poucos lugares que Ayako gostava realmente de visitar, porém o parque central da vila tinha lá uma grande peculiaridade por possuir uma enorme árvore no centro como uma grande simbologia para o que o vilarejo significava. Seu encontro com o cliente foi marcado ali e através da descrição que lhe foi entregue no pergaminho, reconheceu que uma determinada mulher seria quem ele procurava. Como um local aberto, muitas pessoas se encontravam neste fim de tarde para passear e confraternizar com a família, de modo que a conversa com a cliente foi ao mesmo tempo que esclarecedora, divertida. Ayako fez perguntas simples e objetivas para a cliente, como o último lugar que visitou e os percursos que a mulher fazia diariamente. O motivo especifico para isto era o assunto de sua missão: encontrar um relógio perdido há poucos dias dentro do vilarejo.
Conforme lhe foi dito pela própria, o relógio fazia parte de uma herança de família e era muito importante. Realmente a importância não fazia diferença para o garoto que só se importava com a conclusão da missão. Sua estratégia foi a mais óbvia possível, porém também poderia se mostrar a mais eficiente. O primeiro passo de todos foi se dirigir à casa da mulher, uma residência modesta localizada no centro da vila em um dos vários prédios com apartamentos que foram construídos no centro da União.Tendo o número da residência, o Byakugan fez sua parte com a visão absoluta e lhe deu uma dimensão do que poderia ter acontecido. Nenhum sinal do relógio no apartamento.
Como um segundo passo, Ayako se dirigiu para um dos três percursos que a mulher fazia diariamente, o do trabalho. Ele se posicionou de uma maneira que possuísse uma visão completamente privilegiada do ambiente em que se encontrava. Novamente o Byakugan veio a seus olhos para lhe conferir a visão perfeita. Analisou com cuidado cada centímetro do local, pulando de prédio em prédio por todo o caminho até algo lhe chamar a atenção, não teve dúvidas quando observou dentro de uma lixeira um item de metal. Sem nojo ou besteiras, enfiou a mão dentro da lata de metal e tirou dali um relógio com as mesmas especificações da cliente. Ao virá-lo, teve a certeza de que este era o que procurava ao notar as iniciais da mulher gravadas no verso do acessório. Invés de encontrar-se com a cliente novamente, um relatório foi entregue junto com o acessório no quartel general.

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06.01.19 12:58
AVALIAÇÃO

Aprovado

  • 1. Coerência:Ok
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