Trama do RPG - Resumo
Prólogo
Houve um tempo de guerra que assolou o País do Fogo por inteiro, dizimando famílias, campos e gerações a fio fosse a mando da honra ou do dinheiro. Esta era ficou conhecida como a Era dos Estados Combatentes. Cansados do derramamento de sangue intenso recorrente dentro das dependências do lar, as gerações passaram a adotar medidas de paz e cessar fogo, gerando um tempo de paz depois de anos em guerra.

Para dar um fim a tudo isso, o Tratado de Wakai foi assinado pelas quatorze cabeças dos clãs combatentes - e restantes - na presença do Daimyo Shimitsu, um termo de posse em uma região específica no interior do País, demarcado em quatorze territórios. Devido a convivência frequente das famílias em função da proximidade, a convergência dos territórios era iminente. Um segundo encontro diplomático entre os líderes resulto no que veio a ser chamado pouco tempo depois de União do Fogo, governada simultaneamente por estes, em uma junta democrática nomeada Conselho do Fogo.

Junto desta união nasceu um sistema de organização militar, hierarquizando aqueles que chegassem em determinados níveis de poder em um modelo de poder guiado e determinado pelo Conselho. Enquanto alguns já ganhavam altos postos, a preocupação com a educação das crianças das famílias surgia igualmente e, com isso, nasce a Academia Ninja e os futuros talentos que protegerão a União no futuro.
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23.12.18 13:51
Relembrando a primeira mensagem :


[Sala] Aula Prática  - Página 2 Classe10

Aula Pratica

Algumas Aulas praticas são necessárias para aprender uma série de Habilidades Gerais na vida do shinobi. Esse ambiente será destinado ao aprendizado de tais técnica, seja por meio de um instrutor NPC ou pelos pergaminhos disponíveis na prateleira

Toda a informação poderá ser obtida em um One post de acordo com os critérios de avaliação e concederá Experiência de acordo com a regra de treino acrescentando 20%(Bônus por treinar na academia)

Observações: Esse ambiente é um campo de treino a céu aberto nos pátios da academia. O treino aqui é opcional.


Última edição por Yuusuke em 23.12.18 23:03, editado 1 vez(es)

Honimaru
Honimaru
Genin
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[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

03.01.19 10:14




閻魔王、助けてくれ。 彼を倒す必要があります。
"Enma-ō, tasuketekure. Kare o taosu hitsuyō ga arimasu."

A manhã seguinte ao primeiro dia de aula carregava consigo uma aragem branda e agradável, ideal para por em prática tudo o que aprendera durante o dia anterior.

Havia uma árvore, repleta de folhas verdes e alguns galhos partidos, evidenciando que em outro momento do dia alguém passara por ali. —— Comecemos pelos básicos. —— sentenciou, retirando uma folha, amarelada e amassada, do bolso direto da calça, onde uma lista contendo oito items estava disposta.

O primeiro dos itens, Bikō Ninjutsu, fazia alusão a uma técnica simples de ocultação e furtividade. As mãos moveram-se calmamente, e, em seguida, tatearam em busca de um pequeno caixote de madeira. Após repousá-lo sobre si, durante vários segundos o corpo de Yami permanecera imóvel, era difícil para identificar até a própria respiração.

O segundo, Chakura Hōshutsu, remetia a emissão de chakra, uma habilidade imprescindível para a carreira shinobi. Após deixar o seu esconderijo, Yami concentrou-se na realização dos selos necessários e então buscou expelir a energia sobre a crosta de madeira da grande árvore. Não fora uma tarefa fácil, necessitando de três tentativas mas que tornou-se algo intuitivo a partir da quarta.

O terceiro da lista, Kawarimi no Jutsu, era uma das técnicas mais úteis no arsenal de um ninja, usada para reposicionamentos estratégicos. Ao substituir o próprio corpo por um objeto, o utilizador ganha não somente um momento para surpreender o seu adversário, mas também o faz perder uma ofensiva e ainda colocar-se em vulnerabilidade. O jovem Sarutobi observou atentamente o ambiente e escolheu qual peça seria colocada em seu lugar — um tronco de madeira liso, alocado sobre um galho grosso da grande árvore — e então lançou duas shurikens para cima. Ao mesmo tempo que as armas tocaram seu corpo, o seu corpo fora substituído por uma peça de madeira e sua movimentação fora oculta pelo fumo branco. Um senhor de idade que assistia de longe bateu palmas, congratulando o feito.

O quarto da lista, Henge no Jutsu, remetia a uma técnica de disfarce. Como forma de agradecer a atenção do senhor, Yami colocou-se a frente do homem e realizou os sinais de mão necessários para, no fim, tomar uma aparência idêntica a do ancião que ficou muito lisonjeado e tornou a bater palmas, trajando um grande sorriso no rosto.

O quinto, Bunshin no Jutsu, servia como técnica de distração. Retornando a sombra da grande árvore, Yami realizou os selos de mão necessários e concentrou-se, brevemente, para invocar uma cópia intangível sua ao seu lado. —— Incrível, como o chakra pode fazer coisas inimagináveis... —— concluiu, admirando a perfeição de detalhes encontrados entre os dois.

A partir do sexto item, Fūnyū no Jutsu, as técnicas começavam a ganhar uma grau de dificuldade maior. A técnica em questão consistia em selar algum objeto inanimado dentro de um pergaminho. O garoto acabou utilizando o próprio pergaminho onde havia feito as anotações para selar uma pequena arma básica de aço.

O sétimo item, Kaifū no Jutsu, remetia ao contrário da técnica anterior. Enquanto uma selava um item, a outra o libertava. Após os selos essenciais, a mão direita tocou o papel e foi possível notar que o equipamento surgiu através de fumo branco.

O último dos itens, Shunshin no Jutsu, era muito útil para reposicionar-se. Após acenar e sorrir para o senhor que acompanhava o seu treinamento, os sinais de mãos foram realizados e o jovem deixou o campo de treinamento através de uma camada de fumo branco. De longe, foi possível notar a surpresa do homem que olhava atentamente para o local, buscando resquícios do aluno.

O treino fora concluído, restando apenas a sensação de dever cumprido.

Yami: [10|10][10|10][2m/s][05|05]

Adendos:

Rikudou Sennin
Rikudou Sennin
O Criador
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03.01.19 12:29
@
66 de experiência adquirida & conhecimentos.
Illyasviel
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03.01.19 13:07
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Seguiu os critérios de avaliação.
+66 Exp & jutsus aprendidos
Tenshin
Tenshin
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04.01.19 8:34
HP: 10/10 || CH: 10/10 || ST: 5/5


O sol invadia o quarto de Jun e clareava seu rosto; seu subconsciente entendia aquela mensagem, o fazendo acordar rapidamente. Sentiu uma movimentação em seu quarto, para então ouvir a voz de sua mãe e seus passos batendo na madeira.

– Jun! Acorde! Você está atrasado! - Por mais que a mãe do menino de cabelos laranjas não quisesse que ele fosse à academia ninja, uma das coisas que ela mais odiava eram pessoas atrasadas e vagabundas. Para ela, era melhor que Jun fosse um ninja do que um vagabundo. Ele sabia que sua punição por se atrasar não viria naquele momento, não, fazer isso agora só o faria se atrasar mais. Então, tinha certeza que sua mãe o faria sofrer na volta.

Sem pausa para o café da manhã, Jun vestiu suas roupas simples – uma bermuda leve, de algodão branco, uma camiseta de linho meio bege e um par de chinelos de madeira – e correu pela União do Fogo até a academia ninja.

Bikō Ninjutsu -

Antes de chegar até sua classe já se encontrara com seus colegas e seu sensei, Kuro, que praticavam  jutsus no pátio interno do local. Sem ter escutado as instruções, Jun apenas parou e observou.

Todos ali portavam um tipo de caixa. Jun se apossou de uma largada nas proximidades e prestou bastante atenção. Seu sensei estava explicando a atividade mais uma vez para um colega que ainda não tinha compreendido.

– Essa técnica consiste em usar seu chakra em toda a caixa, como se fosse expelir ele de seu corpo, para evitar e confundir seu oponente. Fazer da caixa seu refúgio, um esconderijo. É uma técnica bem simples, útil e que pode vir a ser necessária.

Jun observou os outros, checando seus símbolos feitos com as mãos e o método usado para expelir o chakra. O problema era: ele nunca tinha feito isso. Como sentir o chakra? Como saber que estava fazendo corretamente? Essas foram as mesmas perguntas que seu colega fez.

O professor explicou com brevidade, como se aquilo fosse algo simples. Era um simples método de concentração.

O pequeno Hyuuga nunca tinha manipulado chakra em sua vida. O máximo disso foi utilizar o Byakugan algumas vezes e, ainda assim, sabia que não controlava seus olhos de uma maneira precisa. O que vinha a seguir mudaria sua mente e corpo.

Seguindo as instruções do mestre, Jun fechou os olhos e realizou um selo de mão – o primeiro que tinha aprendido. Juntou as palmas, cruzando os dedos, com exceção dos indicadores, os médios e os dedões, que se uniram apontando para cima. Sentiu um formigamento dentro de si, sensação que o fez se arrepiar. Ele sabia o que era aquilo, mas não sabia controlar.

O chakra transcorreu por todo seu corpo. Seu interior parecia mais confortável, como se estivesse mais apto a fazer algo.

Como uma criança de onze anos descreveria aquilo? Ele só estava feliz, contente. Seu sorriso não deixava suas feições.

Uma vez fazendo o chakra fluir – sem muita dificuldade – adentrou na caixa e repetiu o processo algumas vezes. Teve de encontrar um equilíbrio, momento no qual seu professor indicou que a técnica tinha sido executada com sucesso. Aquele, então, era o primeiro jutsu de Jun.

Era algo bobo, mas o garoto se sentia como se fosse o maior ninja do mundo.

Ansiando para mais, passou a prestar atenção em cada detalhe do próximo ensinamento.

Chakura Hōshutsu -

O jutsu a seguir, denominado “Chakura Hōshutsu”, era mais impressionante por conta de seu visual. Ele consistia em expelir seu chakra como uma segunda pele, uma camada extra, que era usada para defender ataques físicos. O chakra tinha uma cor azulada, às vezes tomando um tom levemente roxo.

Jun tomou todas as instruções para aprender aquela técnica. Não hesitou para ser um dos primeiros a tentar – estava eufórico. Executou um selo de mão e concentrou sua força vital naquilo; focou seus braços, tentando qualquer manipulação mínima de chakra, direcionando a energia para fora do corpo.

Aos poucos, determinadas regiões de seu braço, antebraço e mãos começavam a ulular tomados pela flama azulada que era a imagem externa do chakra. Eles mantiveram o treinamento por aquela técnica durante algumas horas – ela era mais complexa e mais difícil, requerendo mais do que uma simples concentração num objeto externo.

O sinal bateu quando a maioria da sala conseguira dominar o novo jutsu.

* * *

No dia seguinte, Jun chegou na sala de aula com os braços doendo e o corpo quase mole. Utilizar chakra era cansativo, principalmente para novatos como o pequeno Hyuuga. Alguns de seus colegas aparentavam ter sofrido pelo mesmo motivo.

Na mesa de cada um dos alunos, um pequeno pergaminho e uma arma ninja foram dispostos pelo professor.

– Bom dia pessoal. Esse será o material que usaremos hoje. Vamos até o pátio novamente, sim?

Fūnyū no Jutsu -

O grupo galgou até a área externa, cada qual segurando seu rolo de papel e o item dado pelo sensei. A instrução era simples: depois de executar o selo necessário e concentrar jutsu na palma da mão, o item deveria ser selado, anexado, no pergaminho. Era mais uma das incontáveis técnicas úteis dos ninjas. Aquele, especificamente, era um Fuinjutsu.

E lá foram eles. Jun fez o mesmo exercício de concentração utilizado na memorização dos jutsus anteriores: manipular o chakra dentro de si, focar a palma da mão, segurar arma e focar o pergaminho. Ali o controle era mais específico, o que tinha como necessidade uma maior durabilidade do direcionamento do chakra – tornando a técnica mais difícil.

O controle acabava se desviando e o chakra dissipava. Mas, após muita tentativa e erro, a maioria – inclusive Jun – dominava a técnica. Afinal, mesmo sendo novatos, os jutsus ensinados ali eram os básicos. Sem eles, não serviriam nem para ser um gennin.

Kaifū no Jutsu -

– Professor, é possível selar animais? - Questionou Jun, de supetão. Não costumava ser participativo daquela forma, mas sua curiosidade despontou a partir de sua curiosidade em observar animais.

Kuro, o sensei, abriu um sorriso, contente pelo entusiasmo de um membro de sua classe, e respondeu.

– Sim, é possível selar, inclusive, outras técnicas. Mas isso vocês aprenderam com o tempo e com o uso. Agora, aprenderão a como desanexar o item que vocês selaram!

Então, o professor demonstrou o Kaifu no Jutsu, que nada mais era o inverso do selamento, liberando o que quer que estivesse dentro do pergaminho. Kuro explicou que pergaminhos eram artefatos poderosos e perigosos. Muitas vezes os inimigos poderiam colocar armadilhas neles justamente para evitar que o que estivesse selado fosse revelado.

O Kaifu não era muito diferente de qualquer outro jutsu que já tinham feito. Apenas uma breve concentração de chakra focando no pergaminho e, “plim”, o item apareceria acima do papel.

Shunshin no Jutsu -

O resto daquele dia foi uma introdução ao Fuinjutsu e a exercícios de fixação relacionados às técnicas aprendidas nos dias anteriores. O professor encerrou a aula com uma fala que deixou todos curiosos:

– Preparem-se, pois amanhã correrão como nunca em sua vida.

* * *

O Shunshin no Jutsu era uma das técnicas básicas mais utilizadas por todos os ninjas. Ela consistia numa espécie de aumento de velocidade; num piscar de olhos, você ficava bem mais rápido do que antes.

Para Jun, isso significava só uma coisa: nunca mais ser passado para trás pelos animais que observava e brincava. Cães, gatos, cervos, pássaros. Todos eles eram velozes demais para um garoto de onze anos. Porém, com um sorriso no rosto e um olhar sapeca, Jun faria aquilo ser diferente.

Mas o Shunshin era uma técnica mais complexa do que parecia. Não era apenas uma parte do corpo que recebia chakra – era ele inteiro. Ninguém achava que duraria tanto, mas o treinamento durou dias. Apenas Kuro, o sensei, tinha em mente que o domínio completo daquele jutsu mudava a percepção do que realmente era o mundo ninja.

As crianças treinaram à exaustão. Jun não conseguia se mover em dado momento, fluindo tanto chakra que seu fluxo acabara por desbalancear, obrigando-o a um repouso forçado.

Mas o esforço compensava. Periodicamente, tinham que revisar os jutsus aprendidos anteriormente e a manipulação de chakra era bem melhor do que antes. Com as sessões de treino sendo seguidas à risca, o Shunshin foi aprendido algum tempo depois. E Jun estava impressionado consigo mesmo. Tanto poder dentro de um corpinho daquele.

Sua felicidade era tanta que mesmo depois da aula, ao chegar em casa cansado, ele continuava realizando o jutsu para fazer tudo: andar pelos cômodos, escovar os dentes, brincar no gramado com seus primos.

Cada vez mais o aprendizado ninja o surpreendia. E ele, cada vez mais, ficava fascinado.

Kawarimi no Jutsu -

Jun chegou à aula correndo, o Shunshin no Jutsu ativado, os olhos atentos a animosidade de seus colegas e às instruções de seu professor.

– Bom, demoramos tanto para aprender a técnica de cintilação não por um motivo bobo, mas sim porque hoje ensinarei algo ligado quase que completamente ao Shunshin. Hoje, vocês irão aprender a Técnica de Substituição.

Naquela altura, a curiosidade já tinha devorado a mente de Jun a ponto de tê-lo feito ler o livro de Ninjutsu por completo. Ele sabia, então, que a Técnica de Substituição era, nada mais nada menos, que uma troca: alguém tentava te acertar  com algo, você escapava e entregava a esse alguém algo para ele acertar. Na mente da criança, era quase que um pequeno jogo. Um trocadilho.

Com o auxílio de outro ninja, o sensei executou a técnica. A kunai voou em sua direção e, de forma impressionante, Kuro desapareceu de vista, dando lugar a um pedaço de madeira cuja arma de metal fora cravada. Nos livros, na teoria, nada era tão bonito e dinâmico. Jun aplaudiu – e ele não estava sozinho. Todas as crianças se impressionaram.

– Vamos! Encontrem um par e façam bolas de papel! Enquanto um atira a bola de papel, o outro tenta realizar o Kawarimi no Jutsu. Você precisa ser rápido! Precisa de reflexos! Não tenham medo!

Jun se juntou com uma menina que ainda não conhecia, a qual se identificou como membro do Clã Aburame, família a qual ele também não conhecia. Era uma menina alegre como ele, que gostava de animais, como ele. Conversaram um pouco e partiram para o exercício.

O Hyuuga não sabia ao certo como começar, mas manteve-se pronto. Quando vieram mais instruções sobre a execução da técnica, ele se preparou para a substituição.

A garota Aburame enviou o pedaço de papel em sua direção; no mesmo estilo do Shunshin, Jun ampliou sua condição física para se substituir por um pedaço de madeira. E a bolinha veio direto em sua face.

Ele compreendia a ideia daquele jutsu, compreendia sua utilidade, mas reproduzi-lo era estranho e confuso. Deixou a colega tentar e se surpreendeu. Sem delongas, ela executou com perfeição e na primeira tentativa.

Após a vez dela, Jun perguntou passo a passo do que fazer, como fazer. E, com a explicação prática da outra aluna, o garoto de cabelo laranja encerrou o dia com um novo jutsu em seu arsenal. Aos poucos, as novas tentativas faziam mais sentido e mais efeito, fazendo com que a técnica fosse masterizada com sucesso.

Henge no Jutsu -

As próximas semanas de aula prática foram mais tensas. O Teste Gennin se aproximava e todos temiam ser reprovados. Desde que a União do Fogo surgiu, algumas gerações de ninjas já tinham passado pela academia e muitos alunos sequer conseguiram a primeira patente na hierarquia, então o medo era real.

– Muito bem. Hoje vamos ao fim de nossos estudos de jutsus básicos. Nesse nível, muitos de vocês já conhecem a manipulação de chakra interno e externo. Alguns tem um controle melhor que os outros, mas nada disso importa. Por ser um jutsu básico, é simples compreender.

O professor iniciou a explicação de como realizar o Henge no Jutsu. Com o selo de mão certo e a concentração de chakra em todo seu corpo, você poderia se transformar em qualquer coisa que conseguisse pensar. Até mesmo no líder de seu clã ou em um balde. Entretanto, alguma técnica sensorial poderia identificar a transformação, então deveríamos sempre nos lembrar disso.

Jun já não tinha tanta dificuldade quanto antes. Acreditava ser um dos mais habilidosos da turma, mesmo que em seu subconsciente; não se gabava por isso e não diminuía aqueles que não conseguiam executar determinadas técnicas – na verdade, ele tentava ajudá-los. Não gostava de ver seus colegas tristes e queria que todos pudessem se tornar grandes ninjas um dia.

Com a instrução do professor, o Henge no Jutsu foi feito com sucesso. De início, tinham que se transformar no próprio professor; depois, em quem quiséssemos. Jun se transformou em sua mãe, depois em um pássaro de pernas longas, depois num balde. Todos riram e tentaram fazer o mesmo, se divertindo no percurso, visto que várias transformações inicialmente davam errado, fazendo com que o objeto ou animal em que o indivíduo se transformasse recebesse uma cabeça, uma perna ou braço a mais.

Mas todos, por fim, realizaram sem muitos problemas. Fazendo com que o professor aplaudisse e passasse para a última técnica.


Bunshin no Jutsu -

O Bunshin no Jutsu era uma espécie de técnica de distração. Criava-se uma imagem de si mesmo que não se mexia e que não era tangível, apenas numa tentativa de confundir o inimigo.

O chakra ali deveria ser expulsado do corpo, regido numa região ao seu lado para justamente fazer a imagem surgir. Aquela já era uma técnica mais difícil, mas, ainda assim, com muito treino seria adquirida.

Jun a exercitou o dia todo, até o fim da aula. Depois dali, só mais alguns dias restariam até o temido Exame Gennin, o qual ele seria testado em tudo que aprendeu na academia. Mal sabia o que esperar. Somente sabia que tinha dominado todas as técnicas básicas e, se isso não fosse o suficiente, não saberia o que seria.

Estava pronto. Tinha ânimo. Se tornaria o próximo ninja da União.

[Sala] Aula Prática  - Página 2 200?cb=20150510204349

Considerações:

Illyasviel
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[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

04.01.19 11:53
AVALIAÇÃO

Aprovado

  • 1. Coerência:Ok
  • 2. Estrutura e fluidez:Ok
  • 3. Adequação à proposta:Ok
  • 4. Organização e ortografia:Ok


+ 72,60 de Experiência( 5*5(jutsusE) + 10*3(Jutsus D) = 55 +20%(Bônus da academia) +10%(Bônus da virtude)
+Jutsus aprendidos

Haled
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Genin
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[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

07.01.19 11:29


Shiromani Haled !


— Diga-me honestamente! — E o professor me respondeu com um simples: Eu não sei. O chunin estava carregando uns oitos pergaminhos no qual comentou que iria ensinar as técnica mais básica da academia, embora eu quisesse deixar tal tarefa para depois eu não podia perder a viagem e muito menos deixar o instrutor que havia sido separado para mim ali plantado feito um idiota.

— Irei começar com algo que você parece ter interesse, sendo assim o resto você tera de se virar, sabe onde me encontrar para alguns ponteiro. Então vamos logo com isso. —

1°: Shunshin no Jutsu!

Não levamos mais que dois minutos para alcançarmos o pátio da academia, estava nublado e com cara que iria chover, mas ninguém parecia ligar se ocorresse. Assim que chegarmos o professor se posicionou a três metros á minha frente e proferiu algo como: Não pisque. E puff. Ele estava nas minhas costas sem nenhuma dificuldade. Bateu com o pergaminho com a técnica e voltou para dentro.

— Wow isso foi legal! —

Sentei ali mesmo no gramado me concentrando em ler sobre a técnica usada pelo professor. Após uns quinze minutos descobrir que: A técnica apresentada era chamada de  Cintilação Corporal e como demonstrado era uma técnica de movimento em alta velocidade, permitindo que um ninja mova-se de uma curta para uma longa distância a uma velocidade quase indetectável. Assim eu estava pronto para a prática, esta que me levou uma longo tempo para aprender a aperfeiçoar a quantidade certa de chakra para a cintilação corporal, não sendo uma das coisas que eu mais gostava tornei a procurar a aprender como deveria usar o chakra para isso, apesar do tempo que levei a base que obtive aprendendo sobre como moldar e revitalizar minhas reservas de chakra para o movimento corporal se tornaram algo de extrema importância em meu aprendizado.
.
2, 3°:Fūnyū no Jutsu & Kaifū no Jutsu

As semanas de treinamento passaram em um piscar de olhos, meu controle e conhecimento estavam cada vez mais na média, embora eu ainda tivesse uma enorme dificuldade em usar a cintilação corporal de forma leviana eu ao menos havia aprendido. Naquela mesma semana a minha próxima ação foi começar a estudar sobre os selamentos de itens e similares. A técnica de selamento fora uma das mais interessantes e a que me debandou a maior parte da semana tentando encontrar um modo de selar as coisas sem perder um dedo, embora esta última parte nun tinha acontecido eu não duvidava que uma sobrecarga de chakra em um momento de descuido seria possível tal tarefa. Com o passar do tempo acabei percebendo que não era tão fácil assim perder um dedo, mas assim que perdi o medo disso conseguir selar uma shuriken em um pergaminho.

De mesmo modo levei ainda mais tempo para aprender a deslacrar as coisas que eu selei, sendo assim tive de perguntar e até mesmo ver outras pessoas fazendo tal tarefa para aprender de uma forma ou de outra como deslacraria as coisas seladas, embora eu duvidasse que futuramente isso poderia feito de forma tão simples, talvez um sistema de segurança? De fato sorri de maneira inconveniente se fosse possível selar um certo gás nocivo ou fedorento, bem não seria agora que eu tentaria tal coisa perigosa. Com o passar das horas finalmente conseguir utilizar a técnica em uma proporção de 6/10 o que de alguma forma fora divertido! Bem! Agora eu estava com fome, pois usar o chakra de tal maneira era realmente esgotante.

4°:Kawarimi no Jutsu

— Certo!— Mais um dia de treinamento e e… Desta vez eu estava super animado! Não pelo o que eu iria aprender mais pelo simples motivo de eu ter conseguido passar a semana sem demais preocupações pois já conhecia a teoria da técnica treinada. Voltando ao foco o meu treinamento na técnica de substituição fora um dos mais divertido, pois de alguma forma - pode chamar de genialidade. Havia concluído o treinamento de substituir o meu corpo com extrema maestria, mas nada digno de nota, se não entenderam estão no meu ponto de vista não é mesmo? Sempre que usava a substituição  trocava por uma peça de roupa, resumindo tive de encontrar um tronco de árvore senão teria de usar minhas roupa de baixo e  isso não seria nada legal.

5°:Chakura Hōshutsu

E o tempo passou. A próxima técnica era uma no qual eu não tinha nenhuma dificuldade, mas com a minha vontade tremenda de procrastinar, mas no final expulsei a preguiça e me preparei. Pude sentir o meu fluxo de chakra aquecendo os dedos de forma que tive de concentrar e acumular a energia no meu indicador, condensar o chakra fora uma tarefa demorada pois eu não tinha a menor paciência ou resumindo treinamento em ter de usar o chakra para algo tão idiota. Mas com o passar do tempo algo tão básico poderia se torna algo que ajudaria sendo assim continuei o treinamento até completar a técnica desejada.

6°:Henge no Jutsu

A próxima técnica em que me coloquei a aprender fora a técnica de transformação! Considerado por muito o jutsu mais difícil de nossa grade curricular eu tinha que concordar que de fato é complicada de se usar. Uma vez que o fluxo de chakra constante era emitido você tinha de manter uma imagem da aparência da pessoa reagindo ao próprio ambiente ! Às vezes bugava então alguma partes da transformação ficavam caricatas demais ou desproporcionais mas com um longo, longo tempo de prática você começa a aprender como fazer as coisas funcionarem. mas finalmente eu estava livre!


7°:Bunshin no Jutsu

E assim meu período na academia foi passando, cada vez mais estava me habituando em praticar as técnicas básica e chegou o momento em me impor e praticar a técnica de coragem absoluta! O jutsu de clonagem. Eu passei muitas horas tendo de moldar a quantidade de chakra e o expulsar na minha forma criando um clone mas no final finalmente conseguir criar um clone decente aprendendo a técnica.

8°:Bikō Ninjutsu

O próximo jutsu foi tão divertido! A sua explicação de como usar foi simples e fácil e até mesmo consegui uma caixa para usar de teste.Quando possível permanecir dentro de uma caixa perseguindo algumas meninas, alguma vezes estacionado e apenas observando, outra realmente perseguindo.. Certo! Eu coloquei a culpa na prática mas foi estranho ficar stalkeando as pessoas, sinceramente. Espero não ter de usar tal técnica ninja mais uma vez na minha vida.

E assim finalmente as minha grade comum da academia ninja de konoha havia terminado, agora restava esperar pelo teste de graduação e sinceramente eu não estava com nenhuma vontade de comparecer, mas deveria ir.


consideração:


Usados:
Rikudou Sennin
Rikudou Sennin
O Criador
O Criador

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

07.01.19 14:57
Aprovado.
66 de experiência adquirida & conhecimento das técnicas.
AoYume
AoYume
Genin
Genin

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

08.01.19 15:34







My true color


L
er não era mais do que rotina para mim, quanto a isto nada mudou dos dias em que passava deitada aos cantos das bibliotecas empoeiradas daquele templo. Os outros garotos, sempre afastados, não diferindo também de nosso sensei, não os culpo, no lugar deles uma garota com vestes como a minha, e, pele como a minha, certamente lhes causa espanto.

- Tão limpos...

Dedilhando a prateleira, atrás de um pergaminho ou outro, algo que, de fato pudesse vir a ser de meu interesse, e, sorrindo de forma atípica encantada com o conhecimento tão aberto e requisitado que os mantinha sempre em movimento, tenho, por fim, minha atenção focada quando encontro um com as escrituras "Chakura Hoshutsu". Parecia peculiar, mais defensivo que a maioria dos conhecimentos ali e também mais aplicado.

- Quero este.

Em tom brando e olhando de canto para onde estaria o responsável pela lição, ainda que este não ouvisse, pedindo, por hábito, talvez por medo. Carregaria-o através da sala até a saída, em tempo de estudo livre, sentando-me ao pátio e tomando um pouco do ar cálido daquela manhã. Meus olhos, sempre ativos, passeiam as folhas com certa destreza pelo meu costume e apreço pela arte escrita. A técnica em si parecia de fato complexa para uma novata, expelir chakra através de meus tanketsus, de forma uniforme, controlada para formar uma camada fina e rígida ao redor de minha pele.

Não tinha com quem praticar, e, criatividade para me virar sozinha não me faltaria. Com um giz, caído a porta, bem pequeno, provável descarte involuntário da lousa do sensei, correria a pele de meu braço com a manga recolhido, o destro, sendo o esquerdo que cria a forma do próprio nome da técnica ali por cima das marcas avermelhadas de minhas cicatrizes onde mal há espaço descoberto.

- Vai servir.

Minha mãe diz que nosso clã tem facilidade com essas coisas, eu não sei dizer bem se tenho, afinal, não há muito com o que comparar para mim. Olhando em volta, sinto que vejo pessoas até mais capazes que eu. Lentamente inspirando, busco um vislumbre um tanto quanto fantástico, mas, que me ajudar a concentrar na ação. Um rio, fluindo, de águas vermelhas iluminadas pelo sol do por banhando seu leito que adentra os músculos de meu corpo, chakra, aos poucos, transbordando de forma contínua e uniforme, por toda extensão do membro em questão.

- Sem pressa...

Um sussurro de meus lábios entreabertos, concentrada na zona. Aos poucos o sol se vai e a neve firme se faz, o que antes mais fluido, agora, procuro visualizar como a superfície congelada de um rio nórdico, resistente e implacável, ao menos, para o giz de exemplo que procuro empurrar para fora com esta camada. Algum tempo se vai, apenas, procurando a textura correta, o controle e o vislumbre adequado. Não esperava o êxito instantâneo mas certamente era complicado, precisava de algum avanço, mesmo singelo.

- O tempo se vai aos poucos...

Um último esforço, e, por fim, algum sinal de acerto parecia vir. Me pergunto se com dificuldade com algo tão simples deva me considerar especial, porém em outros termos, ou, este começo realmente é tão difícil para todos. A fina camada começa a se formar, repelindo, de certo modo, o giz como um modo de defesa me resguardando do perigoso objeto nem tão perigoso assim. Um passo adiante em meu domínio como uma ninja, caminha que antes minha mãe teve.

- Preciso descansar um pouco.

Chakura Hoshutsu:

Dias se passaram desde os começos daqueles treinos com o que seria a primeira técnica a qual decidi desenvolver minha afinidade. Dizem, a primeira a gente nunca esquece, mas aquilo seria relevante para uma técnica? Ao menos tinha o bastante depois deste tempo para que prosseguisse para outro dos conhecimentos dali. À mesma forma, dedilhando entre os pergaminhos daquele salão, em dúvida e, novamente o sensei não parecia se interessar muito.

- Eu deveria apenas ir na ordem?

Meu tom não estaria alto, falando comigo mesma, ainda assim podia ouvir entre risos contidos um comentário, "deveria aprender logo a esconder-se em uma caixa já que não fala com ninguém". Esconder-se? Mentalmente me indaguei pensando sobre aquilo, no fim, ele falava de uma técnica que o mesmo aprendeu, e, por que não? Eu realmente estava indecisa de como seguir.

- Obrigada...

Não me importaria ou não se ouviria em timbre singelo, o meu agradecimento. Novamente despojaria em um canto do pátio o pergaminho, sobre meu colo, sentada com as costas apoiadas em uma árvore, lendo o que ali estaria escrito. Misturar-me ao ambiente com auxílio de uma caixa, bem bobo, quando penso de forma séria a respeito, mas, ali diz que de fato pode ser bem útil.

Para começar, preciso de uma caixa, certo? Não muito interessada em pedir outra apenas pego uma deixada por ali que outros alunos deixaram após seu uso. É grande o bastante para que eu a use, apesar de que para minha idade sou consideravelmente alta. Faço como diz ali, sem muito rodeio, usando o objeto ao meu redor, com a boca virada para baixo e deixando meu corpo o mais rente o possível.

O objetivo é passar uma ilusão de peso e volume de uma carga normal e aos poucos fico ali, buscando este certo balanço. Procuro mover-me, lenta e sutilmente, me esgueirando pelo local. É difícil dizer o quanto de êxito estou tendo, então, acho que deveria agradecer mais uma vez ao mesmo garoto que vem de encontro a isto. Posso ouvir, em um tom ligeiramente arrependido, quando este passa por ali. "Acha que ela foi mesmo fazer aquilo?" Se eu pudesse responderia sim, mas, apenas acho peculiar a forma como ele fala e continuo praticando.

Biko Ninjutsu:

Os dias tornam-se semanas, o decorrer de toda uma breve jornada e novamente começo a me aventurar em técnicas mais aplicadas. Não tinha mais a mesma timidez de pegar pergaminhos a estante e já estavam habituados a mim fazendo isso também. Quase tão íntima quanto era com os livros nas velhas estantes de meu passado. Funyu e Kaifu no jutsu, ambas técnicas que vinha lendo a algum tempo, entre os treinos de demais conhecimentos sempre passeando os olhos curiosa, ainda que, preferi optar em focar nas que antes estava em desenvolvimento para um melhor controle.

- Finalmente, eu acho.

Com um pequeno pergaminho que levei de casa, um objeto que minha mãe tinha com ela e me emprestou, pretendia prosseguir com as tentativas do que se referia as duas. Uma é inútil sem a outro, principalmente a segunda em questão. Bem, não de todo, mas, na maioria inútil. Deslizo o papel no solo o estendendo, não muito chamativo ou extenso e sobre estes, apoio uma das folhas da árvore que me faz sombra nestes treinos.

- Como antes estudei...

Havia passado um pouco daquela matéria com minha mãe e bastante nas leituras, nada com êxito, porém, precisava acertar logo. Por minhas mãos sentindo o fluxo de chakra, começo a liberar de forma sutil uma quantia considerável para o que até agora fiz, envolvendo a folha, envolvendo o papel. Com a energia desenho ali os ideogramas que melhor representem o objeto em questão, aos poucos ligando o chakra e puxando-a para próximo.

Como uma espécie de leito perfeitamente adequado, buscando uma condição de equilíbrio energético entre ambos e despojando qualquer dispersão de minha mente que pudesse quebrar meu foco. Aos poucos sentia como se o físico se quebrasse e começassem a se interligar, novamente, uma visualização que ajuda a que eu me foque no treino em questão. Quando a folha desaparece uma hálito de surpresa e espanto me escapa e depois um sorriso de contentamento.

- Foi!

Levo minha mão ao lábio percebendo que me exaltei um pouco, sorrindo e prosseguindo para o que seria a continuidade. A questão agora era tirar a folha dali. Novamente libero chakra por meus tanketsus, envolvendo o papel em questão e respirando calmamente enquanto busco trabalhar para retirar o objeto. Eu conheço a forma que o selo foi feito, isso também serve de certa ajuda para que possua êxito nesta etapa.

- Vamos folhinha... digo, objeto desconhecido.

Antes anexei uma coisa a outra, agora, com a imersão enérgica, viso desemaranhar ali, quebrar as ligações. Desequilibrar as coisas na verdade poderia até ser considerado uma especialidade minha. Vislumbro o ato como as engrenagens de um cadeado movendo-se conforme a chave, o meu chakra, adentra os movendo para que o lacre seja aberto. Algum tempo, concentração e com certeza a energia canaliza em que muito se esvai, são requisitos no processo de primeira viagem.

- Isso.

Exclamo eufórica quando por fim a folha da suas caras, um pouco quebrada pela vazão irregular de chakra e um pouco descomedida, mas, isso não importa. Consegui tirá-la dali. O restante do que se segue é prática do que eu conseguia fazer até então. O começo de uma jornada, mas, passos para quem nunca andou, ainda são passos.

Funyu e Kaifu no jutsu:
We don't need your money, money, money We just wanna make the world dance Forget about the price tag Ain't about the (ha) ch-ching ch-ing Aint about the (yeah) ba-bling ba-bling Wanna make the world dance forget about the price tag

Doug'
Doug'
Estudante
Estudante

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

09.01.19 15:02

Aula Prática — Aprendizados Básicos

Um dia posterior as aulas teóricas, era a vez da aula prática, onde parte dos conhecimentos seriam postos a prova. Marcado para os alunos no pátio da escola, Doug não surpreendeu ninguém quando chegou atrasado, logo depois de toda explicação de como funcionaria aquela aula e o roteiro de estudos, que era a parte mais desnecessária de todo o processo - ao menos pro jovem Aburame. Alguns olhares estranhos foram dirigidos a ele, em um parecer de julgamento, mas que foram todos ignorados rapidamente.

— Agora, observem! - era exatamente o momento que Doug chegara, que a primeira técnica seria demonstrada. O sensei pulava dentro de uma caixa de papelão, idêntica as outras três postas ao lado. Um aluno fora observar, olhando superficialmente pela caixa, e com uma reação de espantado, alegava que o sensei havia se teletransportado para outra. Não demorou para que ele simplesmente levantasse, já que precisava se agachar dentro da caixa, para demonstrar que nunca havia saído de lá. Riu da reação inesperada do aluno, e explicou em seguida o funcionamento de Bikō Ninjutsu, pedindo para que os alunos tentassem naquelas caixas dispostas a eles.

Doug esperou que alguma das caixas ficasse livre, e ficou posto de pé frente a ela, encarando-a por alguns instantes. Sabia que de fato era uma técnica para enganar pessoas crédulas, mas que poderia vir a calhar em qualquer situação de fuga. Refletiu por alguns instantes que todo conhecimento lhe era válido, e negar a aprendizagem por achar algo tosco lhe seria prejudicial, ficando um passo a trás de cada um ali que estivesse a aprendendo. Entrou na caixa, fechando a tampa logo a seguir, e utilizando uma mínima parcela de chakra para efetuar a técnica em questão. O sensei passava de caixa em caixa verificando se a técnica estava a funcionar, e balançando-a levemente, dava o sinal que tudo estava nos conformes.

— Parabéns a todos. Vamos agora dificultar um pouco as coisas. Me jogue esta kunai, Eddy. - o sensei emprestava uma kunai para um dos alunos, aquele que se destacou diante seu tempo na academia por ser um prodígio em arremessos, o que era uma garantia que ninguém seria atingido por acaso. O sensei apontava para a palma de sua mão, porém quando a kunai estava prestes a perfurar sua pele, fora defendida por algo que ninguém pôde acompanhar e caiu no chão. A técnica em questão era Chakura Hōshutsu, da qual ele dizia o funcionamento e separava os alunos em várias equipes de dois.

Obviamente, ninguém jogaria uma kunai em ninguém. Porém, a intenção de dividir em dois é que os alunos rapidamente trocariam um soco, onde deveriam usar a técnica para defender seu corpo e anular o possível dano a ele. Doug acabou se juntando com Yoshi, já que tinham uma certa intimidade, pois os pais de ambos eram amigos e isto fez com que os dois garotos já se conhecessem antes. O primeiro a desferir um soco foi Doug, que não poupou na força e tentou acertar a boca do estômago de seu companheiro, que com sucesso havia conseguido parar o soco apenas emitindo o chakra pela região e usando-o como uma casca. Yoshi já era mais coração mole, e tentou um soco apenas próximo ao ombro, mas mesmo que não fosse com o máximo de força, era o suficiente para poder deslocar o membro, já que o rapaz demonstrava uma força descomunal. Doug também teve sucesso logo de primeira, fazendo com que aquele soco não fosse sentido por si, graças aquela casca.

— A última do dia. Esta vocês já me viram utilizando, e é uma das técnicas básicas mais complexas, então a próxima aula será moleza. - e fazendo um selo de mão específico, o sensei rapidamente virava um dos alunos, usando a técnica Henge no Jutsu. Ela já havia sido demonstrada na aula prática, mas agora era preciso passar pros alunos o seu método de execução, que era exatamente a explicação do sensei naquele instante, aguardando o resultado dos alunos logo em seguida.

Doug fez o selo de tigre, de forma que ajudasse em sua manipulação de chakra, moldando-o no corpo inteiro para que ele ficasse exatamente no formato do alvo. Uma densa nuvem de fumaça cobriu seu corpo, e em segundos deu origem a sua nova forma, que era a mesma que Yoshi. Um sorriso de canto surgiu quando nem todos alunos conseguiram logo de primeira, seja porque não se transformaram em nada ou porque haviam conseguido uma versão deformada do alvo em específico.

O sensei então agradeceu o comparecimento de todos e anunciou que no dia posterior também haveria aula: tais não eram obrigatórias, mas opcionais para aqueles que fossem realizar o teste gennin, uma vez que estariam mais preparados para encarar o desafio e não serem reprovados pelo temido teste prático. Doug aguardou que todos os alunos se fossem, e enquanto o sensei organizava o ambiente, não hesitou.

— Com licença. Será que eu poderia continuar o treinamento? - sua voz meio rouca era pela primeira vez pronunciada desde que adentrou nas aulas.

— Bem... estou aqui pra solucionar qualquer coisa que meus alunos me pedirem. Vamos ver até onde seu pique vai. - respondia o sensei, contente com a vontade de aprendizado no garoto que até poucos instantes atrás parecia desinteressado em todo o conteúdo.

A próxima técnica era a Shunshin no Jutsu, utilizada para uma rápida locomoção, de acordo com a explicação do sensei, que agora se apresentava como Jack (até então, Doug sequer tinha se preocupado em saber seu nome). O aspirante a gennin cobriu seu corpo com chakra, emitindo-o de forma que pudesse revitalizar seu corpo, e então deu um rápido impulso a frente. Seu corpo por um instante se moveu mais rápido do que o máximo já alcançado por Doug, causando um rápido susto no garoto, que descobria cada vez mais o leque enorme de possibilidades que o chakra poderia fornecer, desde os níveis mais básicos de um shinobi.

Kawarimi no Jutsu era a próxima técnica, da qual causava certo receio no rapaz, uma vez que Jack caçava dois pedaços médios de um galho que estava caído logo a frente. O primeiro fora utilizado para uma demonstração, enquanto o segundo estava jogado aos pés de Doug para que ele pudesse fazer o experimento. Jack viera rapidamente para desferir um soco, então Doug rapidamente se concentrou, de forma que aquele pedaço de galho assumisse seu lugar, e uma nuvem de fumaça dava espaço para que ele corresse alguns metros ao lado, ganhando um sorriso do sensei, que aprovava aquele movimento de esquiva realizado com maestria.

O próximo era mais fácil ainda, por toda explicação que Doug recebia. Se tratava de Bunshin no Jutsu, uma técnica de clonagem com cópias intangíveis, embora também não pudessem realizar ações como simplesmente usarem ataques físicos. O selo de mão de tigre era realizado como um atalho para canalizar a energia mental, o chakra, que era de certa forma exalado para o lado direito e esquerdo, de forma que assumissem a forma de Doug. E assim aconteceu, uma vez que dois Doug surgiam. Era perceptível que eles não levantavam poeira e também não tinham sombra, se tratando apenas de uma ilusão, fato que deixaria Doug esperto em uma utilização real.

Jack admirava como Doug ainda tinha um pique para continuar o treino, embora os primeiros sinais da fadiga começassem a aparecer. Por sorte, esta eram as últimas duas técnicas. Últimas porque uma não conseguiria ser ensinada sem a outra, se tratando da Fūnyū no Jutsu e da Kaifū no Jutsu. O sensei sacou dois pergaminhos de seu colete chunnin, um para ele e outro para Doug, e pegou uma pedra para cada um. Ensinando os procedimentos iniciais, botou as duas mãos sobre o pergaminho com a pedra em cima e um selo passou a ser exibido, ao mesmo tempo que a pedra sumia: na realidade, agora ela estava selada dentro daquele pergaminho. Doug seguiu os mesmos passos, canalizando o chakra na palma de suas mãos e as repousando sobre o pergaminho, e o mesmo selo passava a ser exibido em seu pergaminho.

O próximo passo, ainda continuando, era simplesmente retirar aquela pedra do pergaminho. Uma vez que selar havia sido aprendido, deslacrar era fácil, já que bastava apenas o processo contrário. O chakra era novamente canalizado na palma de suas mãos, que Doug repousava sobre o pergaminho, e fazia com que este chakra alcançasse a pedra selada dentro do pergaminho e a "resgatasse", de forma que uma nuvem de fumaça surgia, e assim que se dissipava, demonstrava a pedra ali em cima.  

— Acho que você pode matar a aula de amanhã. - brincava Jack, estendendo a mão para que um aperto de mãos fosse trocado entre ambos. Doug correspondeu, mas poupando algumas palavras "bregas". Agradeceu ajudando o sensei a organizar o local, e ambos saíram dali.

Status:
HP: 10
Chakra: 10
Stamina: 10

Considerações:
Rikudou Sennin
Rikudou Sennin
O Criador
O Criador

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

09.01.19 16:30
Avaliação:

AoYume, boa narração. Só não esqueça de colocar os Status.
30 pontos de experiência adquirida + 6 (20%) + 5 de bônus por qualidade na narração.
Total: 41 pontos de experiência. & Conhecimentos.


Doug', boa narração.
Total: 66 de experiência adquirida & conhecimentos.

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

09.01.19 19:04
Suzaku então ia para os largos campos de treinamento da Academia Ninja, onde ele iria treinar o conhecimento teóricos vistos em sala. Apesar de não se mostrar empolgado, tinha sempre o objetivo de se sobressair em tudo aquilo que fazia na vida. Gastou algum tempo em pé, lendo os pergaminhos públicos que estavam disponíveis para o aprendizado. Não se deu ao trabalho de sentar, esse tipo de conforto era o de menos para ele. Enrolou toda a ferramenta e procurou praticar o conteúdo dos pergaminhos.

A brisa vespertina estava particularmente boa aquele dia, um dia perfeito para começar algo novo.

O seu fronte ficara enrugado por desaprovação da primeira coisa que lhe vinha na cabeça:

"Bikô Ninjutsu, por que inventaram um nome para uma técnica que o objetivo final dela é se esconder? Apenas Shinobis de níveis baixos devem aprender isso por não conseguirem aprender algo melhor". - Com uma expressão de desprezo, passou para a próxima técnica em sua cabeça, como se estivesse folheando um livro. Provavelmente seria um conhecimento que lhe faria falta, mas não seria agora o momento para perceber isso.


Sakura Hoshutsu: Essa técnica era mais interessante para ele. Não sabia como ia conseguir praticar aquilo, então andou por um tempo até sair da vista dos professores. A aula parecia ser bem livre aos seus olhos e não teria problema. Concentrou o Chakra na ponta de seus dedos e, como se fosse um maçarico mágico, uma miniatura de chama azulada jorrava de seus dedos. 

"Fascinante". Sabia que sua técnica tinha caráter defensivo. Moveu o indicador para a casca de uma árvore e talhou uma mensagem e seu tronco: "Destinado a voar".

Quando parou de escrever, deixou os olhos entreabertos. Não sabia porquê escreveu aquela frase. Ao menos, percebeu que compreendeu o conceito do Fluxo de Chakra perfeitamente.

Funyu no Jutsu / Kaifu no Jutsu: Sentou-se por fim no chão, estava cercado por árvores e, em sua frente, havia um tronco cortado quase que perfeitamente na horizontal. Não lembrou de trazer seu pergaminho conforme sua família tinha recomendado, mas jamais iria admitir isso.

"Tsc. Quem precisa da droga de um papel só pra praticar um exercício"?! Foi quando lembrou que ainda tinha seu bloco de anotações. Com um sorriso convencido, arrancou uma das folhas e pegou sua flauta, o único objeto que sempre carregava consigo. Chegara o momento de praticar, escreveu os ideogramas e realizou o ritual para a primeira técnica. 

Porém, algo de estranho havia acontecido. Apenas metade da flauta fora guardado dentro da folha, enquanto a outra metade parecia ter sido cortada e colada dentro do papel. Tentou colocar o instrumento completamente por força bruta.

"Maldição! Por que a droga de um pergaminho faz tanta diferença"?! Depois se acalmou e pensou: "Algo assim não irá atrapalhar o homem que ascenderá aos céus". Com o devido tempo, ele reavaliou os passos e percebeu que tinha se esquecido de alguns caracteres para a preparação da habilidade. Feito isso, conseguiu guardar seu instrumento e o conseguiu de volta através de suas habilidades.

"Destinado a voar, hm"? Com um sorriso de canto de boca, ficou satisfeito com o resultado.

Shunshin no Jutsu / Kawamiri no Jutsu: Duas habilidades cujos princípios eram similares por terem como base a velocidade do usuário. Era um par interessante para Suzaku, eram o tipo de habilidade que poderia surpreender o inimigo e, para todos os efeitos, fazia de tudo para impressionar os outros.
Concentrou o Chakra nos seus pés para ver se conseguia ganhar velocidade. Tentou correr um pouco e sentiu uma diferença mínima. Aquilo também seria trabalhoso de fazer, era uma sensação estranha ver a energia de seu próprio corpo ser transmitida para seus periféricos. 
"É como sentir meu sangue se mover dentro do corpo. Se for rápido demais, o corpo reage".
"Mas o Chakra é tudo, sendo assim, meu sangue é fogo. Devo pensar em uma combustão".

Segurou um tronco velho e caído da floresta com uma das mãos e com a outra mão arremessou uma pedra para o alto. Ergueu o tronco para cima e, com uma força explosiva de suas pernas, deslocou-se com intensa velocidade. Era como cortar uma parede de ar, causando uma sensação de leveza em seguida. Quando parou e se deu por si, notou distância que havia percorrido. Era fantástico, a sensação de descobrir do que era capaz em somente um dia o deixara realmente mais e mais arrogante de seus próprios feitos.

Quando pensou na próxima técnica, Henge no Jutsu, pensou: "Sabendo que sou quem eu sou, por que eu iria querer me tornar outra pessoa"? E mais uma vez deixou de aprender uma técnica por conta de sua personalidade.

Bunshin no Jutsu: Chegou o momento de aprender a última técnica. Segundo sua lógica, mais importante do que se tornar outra pessoas, era fazer mais versões de si mesmo. Era o conhecimento que julgava mais difícil de realizar. Tentou realizar sua primeira tentativa e, quando clonara...

...fez uma versão de Sarutobi Shiro, sua versão do passado. Os olhos da réplica encaravam o nada e era visível a ausência de vida em suas expressões;

Tão irritado ficou, que Suzaku transpassou seu braço pelo corpo da réplica de seu passado, até se desfazer em fumaça. Realizou o selo com as mãos novamente e apenas conseguia realizar cópias de si mesmo como era antes, todos com uma expressão morta. Um por um, ele aniquilou as aparições e fez com que elas desaparecessem. Estava envolto de fumaça e, naquele ponto, um dos instrutores viria a procurá-lo para saber se havia alguma coisa de errado.

Da cortina de tantas fumaças, um instrutor atravessou temeroso do que poderia estar acontecendo. Suzaku o encarou com um sorriso na face, quando o homem iria abrir sua boca, uma explosão de fumaça se fez mais uma vez em sua frente. Um vento repartiu a névoa ao meio, para então mostrar que ao final do vale de fumaça, o verdadeiro aprendiz dava suas costas para o supervisor.

Caminhava confiante em direção ao poente, esperando que terminara de matar aquele fantasma quando aprendera sua última lição.

Notas.:
AoYume
AoYume
Genin
Genin

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

10.01.19 10:26







My true color


L
onge de casa, mais dias se vão imersa nas aulas daquele lugar ao qual agora faço parte. Uma escola, e, ainda que não tão torturante quanto antes, começo a perguntar-me à respeito do então fim desses estágio de minha jornada. Não afirmo de todo que quero mesmo que acabe, não vejo apenas razões para me apegar a esta à qual faço parte. Meus dedos já não tem mais o mesmo ânimo quando passeia a estante, porém, ainda aprecio a leitura apesar do pouco interesse na parte prática daquele treino.

Não escolhe de fato, faltam poucos, assim, um dos que estão ali até que possa finalizar todos sem muito critério é separado para o treino. Para meu azar, justamente um que vai ao encontro de minha apatia. Ou seria sorte? Tomo algum ar, respiro e tento pensar assim, que um treino mais agitado é o bastante para me deixar mais enérgica nesse estranho dia. Abro o pergaminho começando uma leitura calma, mover-se em certa distância, em sua maioria curta, usando o chakra para potencializar a velocidade.

A forma com que o chakra era usado me lembrava um pouco o controle do Chakura Hoshutsu, ao qual já havia conhecimento, porém, algo como em vez de exteriorizar, interiorizar a energia para algo. Um aprimoramento. Novamente como a visualização de um rio, vejo o chakra que flui em meu corpo a priori de olhos fechados, buscando canalizá-lo, concentrar-me e continuar o avanço de meus saberes.

- Não sou a mesma de ontem, e amanhã não serei a de hoje... Ainda que não saiba quem e em que ponto exatamente estou.

Um mero sussurro ao vento, sem muito valor, enquanto abro os olhos mantendo-me concentrada para não perder o foco e ainda assim ver o destino de meu impulso. Um salto, ou, algo como isso, um avanço com grande impulso é dado por mim usando aquela descarga energética. Não era o basante e tampouco eu conseguia o efeito de fumaça descrito nas escrituras.

Respiro, continuo, realizo de novo aquele intento ajuntando chakra por meu corpo e me lançando em linha reta para algum ponto. Algum esforço se vai até que consigo ao menos o efeito de fumaça. Todo aprendizado inicial é básico, e, até aquele momento eu consigo avançar continuando treinando algum tempo para que de fato seja viável usá-la.

- Mais uma... Falta pouco, eu acho.

Shunshin no Jutsu:

Meus olhos se enchem, semanas após o começo dos treinos anteriores, quando, pegando um dos pergaminhos veja a técnica que ali está descrita. Ilusões, sejam elas de quais naturezas e construções de traços mentais me parecem de fato mais divertidas que coisas que exijam muito de minha demanda física. Suceder a um ataque inimiga uma manobra que substitui a minha forma natural por um objeto, sendo possível até um revide com armas como papéis explosivos. Me pergunto o quanto é possível explorar esta técnica.

Aprender a técnica anterior, ainda em desenvolvimento, shunshin, poder ser útil aqui quando penso. Na verdade, uma pode até compor a outro. Talvez esteja errada, descobrirei tentando na prática. Na academia, um tronco ali já prévio para este tipo de treino seria o meu aliado pra o treino, além disso, algumas pedras que ali pelo solo estavam também seriam integrantes importantes do meu treino.

Seguraria a pedra em uma mão enquanto começo a acumular novamente chakra, o que, até então vem se tornando uma rotina para quase todas as ações as quais busco realizar aqui. Junto minhas mãos, me concentrando, no chakra e este na fração de tronco, jogo um pedra pra cima, acima de minha cabeça, rapidamente alinhando minhas mãos novamente.

- Ai!

Não foi a tempo, a pequena pedra batia em minha testa com um arranhão quase imperceptível. O que mais dói é a frustração da falha. Tento novamente. Novamente. Algumas tentativas até que, aquela que é de fato mais complexa que as outras, pela velocidade de execução que exige, sai de alguma forma certa. Sinto o frio da aproximação da pedra antes de me lançar de forma rápida para o local almejado, e, no meu lugar o tronco trocando assim de lugar comigo. O som contra a madeira, ainda que tão sutil, me deixa alegre pelo êxito. O começo de meus êxitos no treino que continua no que se segue dia a dia.

Kawarimi:

Cada dia que se passa estou mais próxima do almejado teste gennin, me pergunto se estou apta, sentada, lendo um dos pergaminhos que escolhi desta vez. Isso quem dirá certamente não sou eu, a mim, cabe entender, aprender e absorver tudo que os materiais disponíveis ali podem me oferecer. Me pergunto o quão estranho é sequer me apegar ao nome do professor local, tendo que lê-lo quando necessário. Afinal, qual é mesmo?

- Me transformar em alguém. Isso poderia ser útil em outros tempos também.

Como seria estar na pele de outra pessoa? Isso parecia peculiar principalmente para quem está um pouco perdida sobre quem é a si mesma. Se eu fosse um dos garotos ali me tratariam diferente? Queria tentar ir nesse caminho. A princípio começo tentando me transformar no garoto que de tempo em tempo faz seus comentários mais inoportunos a meu respeito, apesar que, dentro destes dias mais atuais mesmo ele tem se mantido mais afastado em relação a mim do que curioso e provocativo.

Como sempre, focando chakra, canalizando e envolvendo o chakra para a utilização da técnica, notando que, ao ponto que cada técnica é aprendida, parte das próximas já estão um pouco inatas. Um conhecimento contínuo que sempre se interliga e continua acrescendo quem sou. Quando finalmente a uso, olhando no vidro para ver o reflexo um sorriso sutil me escapa. Seria aquilo algo de mim invadindo a imagem?

- Olha, talvez ele devesse ficar ruivo. Ficou mais bonito assim, mas como isso saiu assim eu me pergunto.

Ao mesmo tempo, vejo próximo um gato passando, de pelo abrasado em tons alaranjados quase como a cor dos fios em que havia me tornado. Por que não? Penso comigo antes de, novamente, focar meu chakra e tentar o jutsu. Desta vez não seria um humano, então penso que seria mais complicado, porém, bem mais certo que antes, realmente fico bem próxima do felino almejado.

- Miau.(Talvez eu tenha mais afinidade com gatos que humanos)

Volto ao normal desativando aquilo e novamente eu procuro a tentativa do mesmo garoto. Com os olhos fechados, concentrada, executo, e, quando abro meus olhos, de forma bem lenta e gradual, temendo novamente o erro, os fios estão castanhos como deveriam estar e isto me enche os olhos. Há falhas, eu que pensei na forma posso notá-las, porém, está bem melhor e avanço vem com a prática.

- Dominar esta e mais uma, estou quase.

Henge:

Meus dias poderiam estar acabando ali, isto, se eu tivesse êxito em minhas progressões é claro. Estava ansiosa para o teste, mas, não posso sonhar com aquilo que não tenho quando ainda faltam etapas. Preciso aprender ainda mais uma técnica e dominar ao menos o seu uso básico. Diferente de antes aonde eu mudei a mim mesma, agora, duplicarei a mim mesma. O foco não é na imagem alheia mas em minha própria. Me pergunto o quão detalhista devo ser. O máximo, creio eu.

Ergo minhas mãos, deixando a manga deslizar sutilmente e mostrando parte das marcas gravadas em minha pele. Sinto o chakra mais uma vez fluindo por mim, se mais apta notaria que meu chakra tem um certo calor por sua natureza, mas, não tenho o que é necessário ainda e apenas o enxergo como um rio fluído e não chamas que se incendeiam. Propago a energia a uma área próxima, ficando meu foco nesta e em torno de mim, minhas formas, sentindo as marcas, minhas vestes, meu corpo.

- Tão pouco te entendo, tanto faço parte de você...

Lanço na energia a busca de minha forma, intangível, apenas um visual ilusório para certas táticas. Quando observo o resultado apenas penso, em meio a um sorriso, sério, eu tenho algo com cabelos vermelhos que eu não sei descrever. Minha clone com o mesmo erro inicial do henge, mas, não havia gato para desfocar ali. Apenas eu e uma outra tentativa.

Procuro me lembrar da sensação quando corrigi o henge, meus fios negros não são tão distintos dos castanhos do garoto. Tento novamente e, bem, como imaginado, agora estão castanhos. Lembre da sensação e não da cor. Foco, resumo de minha postura tentando uma última vez concluir aquilo de uma vez por todas e almejar um novo caminho para mim. O azul do brilho que me rodeia da forma ao então clone, desta vez, devidamente de fios negros e precisando de uns aperfeiçoamentos aqui e ali, mas, bem melhores.

- Pratica e logo estará perfeito.

Ou próximo disso, naquele momento um merecido descanso e as práticas sempre se seguiam para mim. O próximo passo era o teste enfim.

Bunshin:
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All my friends are heathens, take it slow, Wait for them to ask you who you know, Please don't make any sudden moves, You don't know the half of the abuse, All my friends are heathens, take it slow, Wait for them to ask you who you know, Please don't make any sudden moves, You don't know the half of the abuse

Illyasviel
Illyasviel
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[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

10.01.19 11:08
[Sala] Aula Prática  - Página 2 ThriftyEducatedGaur-size_restricted
AVALIAÇÃO

@Shiro

  • 1. Coerência:Alguns aprendizados ali não ficaram bem desenvolvidos.
  • 2. Estrutura e fluidez:Ok
  • 3. Adequação à proposta:Faltou cumprir a quantidade minima de palavras segundo a regra (Clique aqui pls)
  • 4. Organização e ortografia:Ok


Bom, desculpe mas apenas será considerado o bushin no jutsu. Você pode repostar cumprindo as regras citadas ali e sera avaliado novamente.
+6 de Experiência e Bushin no jutsu aprendido


@AoYume

  • 1. Coerência:Ok
  • 2. Estrutura e fluidez:Ok
  • 3. Adequação à proposta:Ok
  • 4. Organização e ortografia:Ok


Gostei da narrativa.
+30 de Experiência Jutsus aprendidos

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Treino - Aburame Makoto

10.01.19 21:26
Sabendo que havia passado pelos testes teóricos, mostrando um conceito de cada vez e treinando como um garoto iniciante. Neste novo dia, que ainda seria na academia, tinha uma companhia que lhe deixava tenso e ansioso: seu velho pai.

Apesar da aparência imponente e de várias cicatrizes, seu pai não tinha origem Aburame: era sua mãe que trazia a linhagem do clã de rastreadores e assassinos. Seu pai, um velho ninja de puro Taijutsu, lhe demonstrava um largo sorriso. Era irônico que um garoto tão franzino tivesse um parente de quase dois metros de puro músculo.

Seu velho sentava em um pequeno toco de madeira, bem distante do garoto para não inibi-lo. Suas pernas estavam arqueadas, diante da situação colocada. Era claro que  amava seu filho e queria vê-lo vencer na vida, mesmo com todos lhe chamando de frágil ou sangue-suga.

O garoto tinha uma lista de Jutsus previamente treinados e estudados para demonstrar na academia aquele dia. Era velho suficiente para aprender algumas técnicas de ninja para iniciar suas missões.

Depois de algum tempo praticando sozinho, o pai se aproximava e parecia interessado em instruí-lo pessoalmente.

Pai: - Makoto, vou te ajudar á recuperar o tempo perdido bem rápido, longe das crianças mas ainda na academia, como deve ser. Está preparado?

O Aburame franzino concordava sem dizer uma palavra. Tinha grande admiração por seu pai e por isso aceitava a sugestão sem mesmo considerar as implicações da mesma.

Rapidamente, o velho tirou de seu manto uma kunai e mostrou para o garoto.

Pai: - Kawarimi no Jutsu,  acredito que você tenha se preparado certo?

Makoto concordava com a cabeça, se preparando na postura. Sabia como o ataque viria, mas a tensão de desonrar seu próprio pai lhe subia o nervosismo. Nestes momentos, gostaria de poder se aprimorar sozinho. Mas, no fundo, sabia que certas coisas não poderia conquistar sozinho.

O pai rapidamente jogava a Kunai na direção do garoto. Com foco no objeto ele se preparou em macro segundos o máximo que poderia, sabendo que seu pai atacaria com TUDO. Fazia os gestos necessários para realizar a ação e saltava com sua vontade no máximo, deixando sua imagem atrasada no local, sendo atingido. Em instantes, uma fumaça branca desmanchava sua imagem atrasada e revelava um pequeno toco de madeira com a kunai fincada. Aterrissava um pouco atrás de onde o toco havia se materializado, sorrindo e animado com o resultado.

Era visível sua ansiedade daquela situação, mas parecia concentrado suficiente para continuar:

Makoto: - Eu...vou conseguir pai! Mostrei que posso!

Pai: - Muito bom! Você perdeu anos de treino, mas seu corpo recuperou a boa forma rapidamente. Que tal selar essa Kunai? Aplique a Fūnyū no Jutsu nessa arma que você se esquivou.

O treino parecia bom até demais. Seu pai tinha uma mente rápida e sabia aproveitar as oportunidades. Diante daquele desafio, o garoto pegou um rolo de pergaminho de suas vestes e começou á organizar o local. Parecia metódico em organizar aquilo tudo. De braços cruzados, seu pai observava bem de perto.

Realizava os selos de mão com velocidade regular, com certa tensão de decepcionar seu velho pai. Era o único membro da família do seu lado por todos os anos, então tinha muita expectativa á cumprir. Terminava os selos e posicionava a mão no pergaminho. Como esperado, o processo é um sucesso, contendo agora o Kanji da arma escrito no pergaminho. Recolhia o objeto com confiança.

Makoto: - Feito... o que você acha?

Pai: - Muito bom, precisa melhorar a velocidade, mas claramente você teve sucesso, agora use Kaifū no Jutsu para me devolver, certo? Mas LANCE mesmo, fique tranquilo, não me machucará.

Era clara sua confusão, mas acreditava em seu pai, que logo se distanciava novamente da academia para que Makoto pudesse disparar. Pegava o pergaminho e começava á executar os movimentos. Tantas técnicas sendo testadas rapidamente lhe deixava preocupado: será que erraria? Não! Não pensaria em nada negativo !

Ao mesmo tempo, parecia ter um "branco": como lançaria e faria os selos ao mesmo tempo? Parecia ter esquecido como faria aquilo! Então, como um bom guerreiro, se deixou levar completamente pelos instintos: ele sabia a teoria na ponta da língua, só precisava mostrar a prática agora...

Em instantes, lançava a Kunai anteriormente selada em direção ao seu mentor, que facilmente pegava-a em pleno ar. Sorrindo, se aproximava calmamente de Makoto.

Pai: - Por que está tão nervoso? Você está acertando em tudo! Eu sou apenas um velho mijão...

Ria um pouco, relaxando, parecia mais confiante e pronto para o próximo teste. E concordava com seu pai, que explodia em risos.

Pai: - Ora! Para ofender você concorda!Vamos ver como está seu Henge no Jutsu, ok? Se transforme em um de seus irmãos para mim!

Makoto estranhava o pedido: por que seus irmãos? Eram irmãos...como uma transformação similar á ele ajudaria? Mas logo tinha ideias...



"Já sei, vou virar a irmã Yuna! Uma mulher é muito mais exigente do que só mudar meu corte de cabelo!"

Começava á preparar-se, distanciando do seu pai. Os selos novamente são executados quase que roboticamente. A transformação é concluída e, surpreendentemente, adquiria até um pouco de altura! Se transformava em uma moça bonita, de corpo magro e pouco curvilíneo, com roupas cobrindo pontos vitais com bambu. O rosto fino e feminino até lembrava o seu próprio, mas a maquiagem e o longo e bem cuidado cabelo denunciavam.

Seu pai parecia sorrir, mas também meio melancólico.

Pai: - Que saudades da Yuna quando estava nessa fase...você não a viu ainda depois do coma né?

Makoto: - Não...onde ela está?

Pai: - São períodos de guerra filho...não a vejo faz três anos. Mas ela estava bem até a última visita ao seu velho.

Desfazia a forma, já que parecia que distraía seu pai.

Pai: - Mas parabéns, transformação perfeita. Acredito que apenas mais uma técnica pode ajudar o estilo da sua mãe. Sabe qual é?

Makoto: -  Sei sim, Shunshin no Jutsu!

Pai: - Exatamente!Nossa família é perita em rastreio e ataques rápidos...não contamos com muitas ferramentas defensivas além da nossa própria velocidade. Mesmo alguém como sua mãe, que tinha anos de experiência, provavelmente contra ninjas de elite não teria chance no corpo-a-corpo.

Makoto: - Evitarei ao máximo, e confiarei nas habilidades, certo?

Começava á lembrar de sua mãe. Nunca a viu em combate, na verdade nunca havia visto ela de nenhuma forma além de quadros e ilustrações. Morrendo durante seu parto, seus irmãos lhe culpavam com um rancor e ódio que era inocente desde o nascimento. Diziam que era uma grande ninja, extremamente capaz e rápida em suas missões. Boa parte de seus livros de estudo eram de sua mãe. Por conta disso, era possível dizer que conhecia a inteligência e caligrafia dela mais do que seus irmãos.

Eram relatos tão antigos, que a maioria das histórias pareciam contos ou fábulas. Aprender á usar sua velocidade fazia parte do treinamento, e sua mãe tinha uma velocidade incrível. Diziam que era a mais rápida de todo o clã, e concentrava-se nestes pensamentos enquanto preparava sua habilidade.

Assim que completava seus selos, logo ativava a habilidade pela primeira vez, se mostrando hábil com ela. Seria uma herança de sua mãe? Seja como for, talvez tenha sido a habilidade que melhor executou, e seu pai parecia igualmente animado com o resultado!

Pai: - Parabéns Makoto! Vamos mostrar para seus professores agora... amanhã iremos juntos aprender as técnicas do clã, pelo menos iniciar os conceitos, o que acha?

Makoto mal aguentava de animação.

Makoto: - Claro! Estou louco para começar á realizar missões...quero ver até onde posso chegar...

Pai: - Longe filho....longe...pode ter certeza!

E assim foram, voltaram juntos aquele dia. Apesar do pai lhe ajudar na academia, todo o esforço foi apenas do garoto, que talvez necessitasse de um incentivo para iniciar sua própria força...


Observações:
Illyasviel
Illyasviel
Administrador
Administrador
Vila Vila : konohatron

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11.01.19 10:23
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AVALIAÇÃO



  • 1. Coerência:Ok
  • 2. Estrutura e fluidez:Ok
  • 3. Adequação à proposta:Ok
  • 4. Organização e ortografia:Ok


+48 de Experiência e jutsus aprendido

Kido
Kido
Genin
Genin
Vila Vila : Konoha

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

11.01.19 18:40
Era mais um comum dia indo para academia. Hoje eu praticaria alguns jutsus básicos que o sensei passou na última aula e não deu tempo de treina-los. Mas os pergaminhos com as habilidades estavam na biblioteca da academia e apenas bastava eu ir até lá e pega-los, já que não era nenhum tipo de técnica super secreta. Me dirigi até o local e fui coletando os mesmos. Conferi cada um e guardei no bolso da jaqueta. Fui caminhando até o local para prática dos jutsus e lá eu retirei o primeiro pergaminho.


Bikou Ninjutsu

[Sala] Aula Prática  - Página 2 220?cb=20151006225021&path-prefix=pt-br


Pegando o pergaminho do jutsu, abri imediatamente e comecei a ler. Bikou Ninjutsu. A primeira vista e assim como descrito, eu também achava realmente inútil. Quando eu iria usar isso em uma missão? Nunca. Mas estava ali para mim aprender e conhecimento nunca é demais. O problema era achar uma caixa. Fui atrás de uma por ali e para minha surpresa ou não, teria alguns delas enfileiradas. Talvez fosse para esse fim, afinal.

Coletada uma caixa, corri meus olhos pelo recinto a procura de algum estudante ou professor. Precisava testar com alguém, pois o proposito era esse, passar despercebido pelas pessoas. Mas antes adentrei na mesma e concentrei meu chakra. Deixei fluir ao redor de mim e ocultar minha presença, acreditava que era era o objetivo, ensinar o ninja a esconder sua presença para que não fosse detectado facilmente. Quando entendi um pouco do funcionamento, posicionei a caixa em um local estratégico e novamente realizava a técnica, mas dessa vez havia pessoas por ali passando, que quando olhavam para a caixa, ignoravam como se nada houvesse ali. Um professor mais atento, acabou notando minha presença na caixa, porém com um sorriso, ele percebeu que se tratava de um treino. Todavia a teoria e pratica da técnica, estava aprendida.


Chakura Houshutsu

[Sala] Aula Prática  - Página 2 220?cb=20151013125717&path-prefix=pt-br


Ao finalizar o primeiro jutsu, deixou o pergaminho no chão para não misturar com os demais. O próximo pergaminho agora era sobre outra técnica básica. Chakura Houshutsu era uma pratica comum a qualquer shinobi. Era o carro chefe de qualquer ação básica para ser bem franca. Expelir o próprio chakra e molda-lo ao redor de seu corpo, não era uma ação difícil para mim, que já tinha certa facilidade com esse tipo de coisa. Então apenas comecei a fazer o que sempre fazia, tentando seguir a explicação do pergaminho.

Comecei a concentrar meu chakra no centro do corpo e deixei fluir por meu interior, preenchendo alguns tenketsu, fazendo a energia viajar pelas vias de chakras e chegar até a região que pertencia aos meus braços. Dali eu começaria a liberar o chakra dos tenketsus dos braços e então formaria uma camada entre ambos os membros, formando uma proteção de chakra. Não via muita dificuldade naquilo e comecei a expandir mais minha concentração de chakra. Em dado momento, tinha que testar realmente a eficacia da técnica. Ao lado da caixa, me posturei diante dela e com um movimento, brandi meu braço e golpeei a mesma. A intenção não era causar danos a caixa, e sim ver se a técnica impediria do material da caixa me tocar. Sem muita surpresa, o objeto não me tocou.


Fuunyuu no Jutsu

[Sala] Aula Prática  - Página 2 KyuubiSeal


Com o segundo pergaminho treinado, eu agora podia começar um terceiro aprendizado naquele momento. Tornei a por minha mão no bolso e pegar um novo role de papel com alguma técnica inscrita na mesma. Ao desenrolar e ver o que era, pude notar que era algo relacionado a er... Selamento. Técnicas de selamento era uma área que eu nunca tentei me aventurar. Na verdade, eu só tinha conhecimento mesmo das coisas que cercavam meu clã e devido a isso, eu era tão leiga, quanto qualquer outro ali na academia. Sem mais delongas, eu comecei  a ler o conteúdo do pergaminho e fui vendo o que eu precisava para poder realizar a técnica. Pude notar, que obviamente iria precisar de algum material físico para ser selado. De preferencia algo pequeno, afim de eu conseguir manter um fluxo constante de chakra sobre o objeto e assim, sela-lo com maior perfeição possível. Retirando de meu porta ferramentas shinobis, retirei a primeira coisa que meus dedos tocaram. Uma shuriken. Com a shuriken em mãos, eu a deixei em cima da caixa que eu havia usado para a primeira técnica aprendida. Depois peguei o pequeno papel para ser usado para o selamento, este que já estaria junto do pergaminho e o deixei ao lado da shuriken, para então por a estrela ninja, em cima do papel.

Agora que todo apetrecho estava formado, eu comecei a concentrar meu chakra na shuriken e no papel. Contudo, nada acontecia em relação aos dois e o selamento não era formado. Era uma área bem diferente de fato e comecei a refletir o por quê de meu erro. Fui pensando bastante e comecei a ter uma vaga noção do que fazer. Me posicionei de novo e com as mãos em cima, concentrei o chakra envolvendo os dois e tentei através da energia, tornar a shuriken e o papel, um só, dessa forma realizando o selamento.


Kaifuu no Jutsu

[Sala] Aula Prática  - Página 2 350?cb=20150401155211&path-prefix=de


Com um pouco de dificuldade de uma mera aprendiz, eu teria conseguido selar a shuriken no papel do pergaminho e aquilo me fazia contente de meu feito. Porém, agora eu ficava em duvida de como remover ele do papel. Eu tinha selado, mas como liberava? Dessa vez eu não sorteei um pergaminho, e sim fui vasculhando em meu bolso, pergaminho por pergaminho, até encontrar a técnica exata que ensinava a como cancelar e libertar o conteúdo selado. Com ele em mão, guardei o restante das técnicas não aprendida, no bolso e a outra de selamento, enfileirei com as já realizadas. Como já estava aberta o pergaminho de liberação, pois precisei ver todos pergaminhos afim de descobrir qual era, bastei apenas ler toda a descrição do jutsu. A leitura foi breve e eu tentava entender um pouco como era feito aquilo. Ainda não me era sensato a forma que estava descrito, mas era hora de tentar, pois em erros, se vem o acerto.

Diante o papel com a shuriken selada, eu juntei minhas mãos e com elas eu realizei o selo do tigre, que era comumente utilizado como selo para cancelar. Concentrei meu chakra naquela posição e sem com uma voz meio fraca, eu pronunciei... Kai. Nada havia acontecido com aquela tentativa. O papel ainda estava la com as inscrições do selamento e a shuriken não apareceu. Eu então precisava tentar novamente a liberação da ferramente ninja. Dessa vez eu concentrei mais meu chakra e aumentei o fluxo de energia. Passei a liberar a mesma e envolver o papel, como eu havia feito para selar. Talvez este teria sido meu erro, não envolver o papel. Utilizando novamente o selo do tigre, eu reuni o chakra e com voz mais autoritária, eu citava novamente... Kai! E assim uma fumacinha fazia puff e a shuriken surgia após a dissipação da fumacinha branca.


Shunshin no Jutsu

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Latest?cb=20180121224923&path-prefix=pt-br


Ao obter sucesso na liberação da shuriken, eu finalmente completava metade das técnicas básicas que eu precisava aprender. Agora tinha mais um meio caminho a percorrer. Organizei de volta os jutsus aprendidos e agora tirava outro do bolso. Shunshin no jutsu... Essa técnica era totalmente corporal, que sua aplicação se dava a avançar rapidamente para atacar e esquivar ou fugir de algo ou alguém. Eu ainda não era nada hábil em taijutsu, mas eu teria que aprender aquilo para o meu próprio bem. Era difícil pensar em como me locomover em tão alta velocidade, mesmo sendo ainda uma jovem acadêmica. Com o pergaminho ainda em mãos, eu li e reli o conteúdo para entender melhor como devia agir segundo a explicação. Por ser inexperiente, precisava ter isso bem formulado. Quando eu estava com uma vaga noção do que fazer, eu soltei o pergaminho junto aos outros e me afastei deles.

Fiquei parada em um local do campo de treino e concentrei meu chakra por todo meu corpo, um pouco mais abundante na região das pernas, para me dar maior impulso na hora de se dar inicio a movimentação veloz que eu realizaria. Fazendo o selo da técnica, meu corpo gerava uma grande carga explosiva para se impulsionar e na mesma hora uma fumaça branca, igual a que surgiu na liberação do selamento, se fazia presente. Entretanto, em maior escala, pois cobria todo meu pequeno corpo. Essa fumaça era a distração gerada pela técnica, nos inimigos, para que o usuário surpreendesse ainda mais os oponentes. No ato da técnica, me movimentei velozmente, mais rápido do que um dia já teria conseguido me mover. Avançando agilmente até alguns bonecos de madeira que permaneciam no local. Uma vez perto deles, simulei um ataque real, dando um jab de esquerda e um direto de direita, concluindo com um chute com a perna esquerda.


Kawarimi No Jutsu

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Assim que eu sessava meus ataques ao boneco de madeira utilizado para os treinos marciais, eu ia para a próxima técnica. A técnica de substituição. Uma das mais importantes para qualquer ninja sério. Sem ela, sua vida como shinobi, provavelmente seria bem mais curta. Ela utilizava de objetos de mais ou menos o mesmo porte, para se fazer a troca equivalente entre corpos, e assim escapar de ataques e ainda surpreender o inimigo com um contra ataque. Eu já teria visto algo semelhante, ao ver meu pai treinando, porém, ele fazia com seus insetos. Um dia eu aprenderia aquilo também. Apenas restava a mim aprender essa mais básica.

Ao ler tudo, eu logo fui me posicionando e utilizando de alguma pedrinhas por perto, as joguei para cima bem alto e fiquei embaixo delas para ficar na direção da queda. Elas seriam um simulado de kunais sendo lançadas ou shurikens. Quando as meses estivessem voltando, eu olharia para o boneco que era do meu tamanho e imediatamente realizava os selos necessários, citando... Kawarimi no Jutsu! Neste instante eu fazia a troca com o boneco de madeira, fazendo o próprio boneco levar o impacto das pedrinhas, e eu ficando segura, longe e livre de qualquer pedra.


Henge no Jutsu

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Latest?cb=20100526215753&path-prefix=pt


Substituição concluída, agora me restava apenas mais dois. Agora no penúltimo, eu suspirava aliviada, que estaria quase acabando aquele treino exaustivo. Mas antes disso, eu dei uma breve descansada e tomei um pouco de água. Depois de recuperar um pouco o folego e a energia, voltei ao treino. Agora eu teria que treinar minha transformação em outras pessoas. Uma técnica excelente para infiltrações e se misturar nas multidões. Eu devia pensar em alguém e virar aquela pessoa fisicamente. Concentrei meu chakra sobre mim e pensei em minha mãe. Passei a relembrar cada detalhe de sua forma física, as roupas que usavam, suas expressões e tonalidades. Era realmente intrigante pensar em todos esses detalhes, pois eu começava a entender que os mínimos detalhes, era muito importantes para a vida shinobi. Feito isso, comecei a trabalhar meu chakra baseado em tudo que havia pensado e fui moldando aquela forma mental em forma real. Quando me dei por confiante, realizei os selos e citei meu jutsu... Henge!! Em instantes a fumacinha branca brotava do além novamente, e em vez de aparecer eu, estava lá a forma da minha mãe. Talvez assim eu pudesse assinar uma futura advertência. Mas provavelmente eu seria pega na letra. Não adiantaria. De toda forma, eu nunca levei nada do tipo.


Bunshin no Jutsu

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Finalmente a última técnica da lista. Me sentida reconfortada por tamanho esforço que havia feito. Nunca tinha tentado aprender tantas coisas assim. Me sentia uma futura ninja mais útil e mais preparada para o fatídico dia que teria que realizar o teste gennin. Lendo o último pergaminho, percebia que o jutsu se referia a criar copias de si mesmo para distração. Era engraçado, que meu pai fazia cópias com os insetos. Mas como sempre, era algo para eu aprender com mais experiencia. Primeiro o básico do básico.

Concentrava então meu chakra pela última vez naquele dia e me envolvia nele. O chakra percorria cada tenketsu que eu pudesse preencher. Para me clonar, eu teria que de alguma forma, registrar meu aspecto físico e transformar aquele chakra em uma pessoa de "faz de conta". Fiz o selo correspondente, citando junto... Bunshin no Jutsu! Nesse exato momento, aquela fumacinha clichê surgia ao meu lado e de la, o que parecia mais uma aparição, brotava. Todavia, a mesma não parecia ter muita vida ou reações. Apenas fazia coisas que eu desejasse que fizesse. Talvez fosse como meu reflexo em na água, mas que estava projetado de alguma forma. Seja como fosse, eu poderia utilizar disso em batalhas.


_____  /  /  _____  /  /  _____   /  /  _____


Meu treino se encerrava. Eu estava esgotada. Olhei para o céu e parecia já estar ficando tarde. A fome batia e era hora de comer. Segui para minha sala para pegar minha refeição e descansar. Repor as energias para uma nova jornada.

Considerações:
- Virtude: Brilhantismo (+10% de xp)
- Resultado do xp da 72.6

Jutsus:
Rikudou Sennin
Rikudou Sennin
O Criador
O Criador

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12.01.19 1:04
@
72.6 de exp adquirida & conhecimentos.
Kishin
Kishin
Genin
Genin
Ficha Ficha : Senju Kishin
Vila Vila : União do Fogo.

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

12.01.19 11:53


         A doutrina rigorosa da família fez com que Kishin herdasse muitas virtudes e convicções; além de aprender a importância do conhecimento, aprendeu também a importância da prática ━ do exercer esse conhecimento de forma que fosse realmente proveitoso. Acreditava que a perfeição era atingida através das repetições; ora, o sangue do clã Senju fluía por suas veias, e com ele, o perfeccionismo que tanto moldava aquela família. Entendia, através da sua religião, que era necessário doar de si próprio como forma de agradecimento; devia sempre estar grato à vontade do fogo por ter-lhes concedido a vida, o conhecimento, e, o poder. Esse agradecimento eram feitos através de retribuições de energia; treinamentos físicos, meditações e orações. Rezar e meditar eram hobbies para Kishin; e por isso, desde cedo aprendeu a controlar melhor a sua energia espiritual ━ também conhecida como chakra.

         Após ter estudado bastante com o seu irmão e concluído o exame teórico com êxito, ganhando destaque por causa da nota, finalmente veio a chance de aplicar aqueles conhecimentos de uma forma prática. O garoto deveria treinar algumas técnicas acadêmicas básicas que estavam listadas dentre os requisitos básicos para se graduar como um Gennin. Pelo orgulho dos gêmeos e toda rivalidade, Kishin e seu irmão decidiram treinar sozinhos; seriam individuais e competiriam para saber quem se sairia melhor executando aquelas técnicas na prática. Ambos já haviam praticado bastante com o auxílio dos irmãos mais velhos; ora, havia muita expectativa para que os gêmeos caçulas se tornassem grandes ninjas, mantendo a família na elite e reconquistando o prestígio dela. Agora, com um pergaminho em mãos, Kishin se localizava no campo aberto da academia para praticar as Habilidades Gerais. No pergaminho continua informações sobre cada técnica, e ilustrações práticas que facilitassem a execução de cada uma.

         Como aprendeu desde criança; todo treinamento deveria começar com uma meditação profunda que o permitisse limpar sua mente para ter foco naquilo que fosse aprender. Devia afiar não somente o seu corpo; mas também o espírito. Colocou-se em posição de lótus ao se sentar cruzando as pernas; a coluna manteve-se ereta enquanto ele uniu os palmos da mão. Respirava fundo com os olhos fechados, procurava manter a calma e controlar o seu foco apenas na respiração. Sentiu a brisa fluir pelo âmbito; e sentiu também a calmaria. E com o tempo pôde controlar o seu foco, voltando-se à sua energia espiritual ━ o chakra. Após permanecer nessa meditação profunda por dez minutos, finalmente se levantou dando início ao treinamento.

         Bikõ Ninjutsu

         A primeira técnica que estava listada no pergaminho a ser treinada consistia em uma habilidade básica de ocultação; ao tentar suprimir a sua presença, um ninja era capaz de se esconder em algum objeto ━ geralmente em caixas ━ de tal forma que não percebessem que ele estivesse ali. A habilidade era simples demais; Kishin tentava usá-la quando era mais novo e tentava perseguir seus irmãos quando estes saíam em missões; era óbvio que nunca conseguia ocultar-se com perfeição, porém, já tinha certa familiaridade com aquela habilidade. Tendo praticado previamente tanto na própria academia quanto com sua família, ele buscou testar a sua aptidão ali; as sós. Tomou uma das caixas de treinamento que a própria academia disponibilizava naquele campo, e, escondeu-se. O corpo pequeno foi facilmente acobertado pela caixa. Avistando o percurso por um pequeno buraco, ele lentamente se aproximaria de algumas aves que estavam por ali, executando a técnica com a intenção de não fazer os animais notarem sua aproximação; assim, eles não se afastariam. Tomou bastante cuidado, mas conseguiu realizá-la de primeira, apanhando uma das aves às espreitas. Logo, ao concluir a primeira técnica, decidiu ir para as próximas. Havia aprendido a suprimir mais a sua presença, movimentando-se de forma mais sútil, sem fazer movimentos bruscos e ruídos que o denunciasse.

         Chakura Hōshutsu e Shunshin no Jutsu

         A segunda e a terceira técnicas a serem aprendidas eram as favoritas dentre as listadas; uma permitia com que o usuário manipulasse seu chakra de tal modo que criasse camadas finas e rígidas que serviam para proteger o usuário; aquela habilidade não era tão diferente do que Kishin fazia durante a suas meditações, já que para focar-se em sua energia, ela fazia fluir juntamente com sua respiração, fazendo-a não passar apenas pelo seu interior, mas também o exterior; criando camadas em sua pele. Mas, o que tornavam aquelas habilidades a suas favoritas era o simples fato do que elas permitiam fazer: andar sobre superfícies improváveis e se locomover em altas velocidades, despistando os demais. Kishin e seus irmãos costumavam a brincar de "caçadas" na floresta; os mais novos tinham que procurar e pegar os mais velhos. Os mais velhos sempre usavam uma técnica para escalar árvores altas ou até mesmo para andar sobre lagos, de tal forma que impedissem dos mais novos de alcançá-los. Com o tempo, sendo treinado pela sua própria família, ele e seu irmão obviamente acabariam ganhando maior controle sobre sua energia e aprendendo aquela habilidade facilmente.

         Ele a executou com perfeição: canalizou sua energia nas solas de seus pés, criando uma fina camada aderente, e, ao pisar no tronco de uma árvore, sentiu seu pé "colar" na madeira facilmente. Ele simplesmente andou pela plataforma vertical como se estivesse andando no chão, subindo a árvore até um dos galhos, onde se sentou. Logo depois voltou o mesmo percurso, retornando ao chão. Relembrando o tempo que brincava com seus irmãos, logo aumentaria o nível do treinamento ao tentar aplicar uma outra técnica que também lhe era bastante familiar por causa daquelas brincadeiras ━ a Técnica de Cintilação Corporal. O chakra, além de proteger o corpo e permitir aquele efeito de aderência, também era capaz de avivar os movimentos tornando os ninjas muito mais ágeis; transformando os movimentos de locomoção verdadeiros vultos, completamente dificeis de serem acompanhados por olhos comuns. Além da velocidade, a técnica também abusava de algum meio de distração; geralmente eram fumaças que surgiam ocultando o inicio e o percurso do movimento. É óbvio que os irmãos mais velhos sempre usavam aquela habilidade para despistar os caçulas; então, com o tempo, eles também eram treinados para realizarem aquelas técnicas. Embora nunca tivessem conseguido pegar seus irmãos.

         Uniu as mãos em um selo, canalizando sua energia em seu corpo de tal forma que os movimentos fossem aprimorados, e, conjurou: ━━ Shunshin no Jutsu! ━━ Assim que disse, fez com que um fumo esbranquiçado surgisse simultaneamente ao se tornar um vulto; pois se locomoveu em uma altíssima velocidade. Ainda naquela velocidade, conseguiria canalizar seu chakra nas solas de seus pés para escalar a árvore, ressurgindo sentado no galho mais alto, como se nada tivesse acontecido. Soltou um breve suspiro, e, deitou-se um pouco para descansar. Voltando a meditar sobre aquilo que havia executado; ele meditava sempre tentando recordar das sensações e procurava encontrar os detalhes que deviam ser melhorados na execução das técnicas. Após o descanso, repetiu aquele treinamento várias vezes para aprimorar-se naquelas habilidades. Após as cinco repetições, finalmente se cansou, deitando-se no gramado para recuperar o fôlego e mais uma vez meditando, repensando em tudo aquilo que havia aprendido em cada uma das repetições. Queria lapidar-se, afiar ainda mais suas habilidades. Após quinze minutos de descanso, seguiria às próximas habilidades.

         Fūnyū no Jutsu e Kaifū no Jutsu

         As próximas duas técnicas eram básicas; a primeira era a Técnica de Anexamento, que permitia ninjas selarem objetos em um pergaminho; consistia em um fuinjutsu extremamente básico. A segunda, como complemento, era a Técnica de Deslacramento. Esta, por sua vez, permitia que o ninja invocasse aquilo que havia sido selado outrora pela primeira técnica. Kishin abriu o pergaminho até a parte especifica em que havia as informações e explicações das habilidades; ali mesmo havia um espaço em branco que servia para o próprio ninja treinar as suas habilidades. Foi uma prática básica, ele selava uma pequena pedra naquele pergaminho e logo depois a invocava, fazendo-a ressurgir de forma quase que espontânea. Assim como o treinamento anterior, ele usou e abusou de três repetições para lapidar-se. E, sentindo-se já familiarizado, partiu para as próximas habilidades.

         Henge no Jutsu, Bunshin no Jutsu

         As próximas habilidades consistiam em criar imagens com a projeção do seu próprio chakra; a primeira era simplesmente mudar a sua própria aparência, alterando-a e tornando-se semelhante à outra pessoa. Ao ter em mente a aparência de seu professor da acadêmia, Kishin se concentrou nos detalhes da aparência alheia, tanto quando nos trajes usuais quanto nos traços de seu rosto, a altura, e os demais aspectos físicos. Ao ter a imagem nítida em sua mente, uniu as mãos em um selo de mão e conjurou: ━━ Henge no Jutsu! ━━ Um fumo esbranquiçado se formo ao redor do corpo de Kishin, e quando se dissipou, revelou-se estando com a aparência perfeita de seu professor.  Ele havia projetado o chakra ao redor de seu  corpo para fazê-lo. O próximo passo seria um pouco mais avançado: consistia em projetar o chakra à sua frente. Ao realizar os selos de maõs necessários, conseguiu fazê-lo com tranquilidade; ao manifestar sua energia à uma determinada distância, fez com que ela se tornasse uma projeção e, assim, a imagem do seu professor foi duplicada. Era como se fosse um holograma, uma mera aparição ali na frente, sendo manipulada pela energia do garoto. Ambas técnicas  haviam sido concluídas com êxito, mas assim como as anteriores, ele insistiu em repeti-las, procurando copiar a aparência de outras pessoas. Os clones projetados eram meros hologramas, não possuíam massa ou sombra, e não interagiam com o ambiente.

         Kawarimi no Jutsu

         O último jutsu a ser treinado seguia um padrão semelhante aos dois anteriores; era um jutsu de distração, consistia em substituir o seu corpo com um objeto de forma rápida, sem deixar o adversário notar que a troca haveria sido feita. A grande vantagem da técnica era projetar uma imagem no objeto que fora trocado, criando a ilusão de óptica de que o objeto é o usuário; fazendo o adversário acreditar que teve êxito em acertar o ataque, e, provavelmente abrir a guarda. Essa técnica foi treinada de uma forma diferente: por estar sozinho, Kishin teve que apelar à criatividade. Tomou uma das kunais que estavam à disposição no campo de treinamento; ele a lançava para cima de forma que a gravidade empurrasse o projétil de volta para baixo, fazendo com que o garoto fosse alvejado pelo mrsmo armamento. Antes que fosse acertado, Kishin usava a tecnica de substituição para projetar sua imagem ao redor de um tronco de madeira, e substituir seu proprio corpo com aquele objeto, fazendo com que o armamento fincasse na madeira. Enquanto isso, Kishin se movia às espreitas se esquivando e reaparecendo por detrás das arvores. As repetições também foram aplicadas nesse treinamento, fazendo com que Kishin ficasse exausto.

         Tendo treinado todas tecnicas listadas, o Senju, mesmo cansado, se pôs em posição de meditação para relembrar mentalmente de todo o aprendizado, repassando diversas vezes em sua mente aquilo que foi aprendido ali. Sua revisão interna era uma meditação profunda que antecedeu uma breve oração; mentalmente, Kishin agradecia pela oportunidade de aprender; agredeceu à vontade do fogo enquanto oferecia todo aquele esforço fisico e mental como retribuição à natureza. Passou mais quinze minutos em plena meditação, o entardecer trouze a noite, e, estando cansado, Kishin se retirou daquele campo e retornou para casa onde poderia descansar de fato.


HP: 20/20 || CH: 09/20 || ST: 3/5



custos:

Tecnicas Treinadas:

Observações:
Khada
Khada
Administrador
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12.01.19 12:38
@ 66 de experiência e jutsus aprendidos.

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12.01.19 15:13
Suzaku era o tipo de pessoa que aprendia melhor sozinho e, agora que concluíra suas aulas teóricas, escolhera alguma das técnicas que observara em sala para treinar no pátio da academia. Ali, era um pequeno espaço livre e rodeado por árvores. Não gostaria de ser visto, pois caso falhasse, não gostaria que ninguém percebesse. Provavelmente era um trauma de seu passado.

As técnicas que tinha intenção de assimilar era: Sakura Hoshutsu, Funyu no Jutsu, Kaifu no Jutsu, Shunshin no Jutsu, Kawamiri no Jutsu e Bunshin no Jutsu,

Iniciando pela Sakura Hoshutsu, lembrou de ter estudado antes que essa era uma técnica de defesa. O fundamento era expelir Chakra através de certos pontos do corpo para defender-se de um ataque. Respirou fundo e pegou uma kunai que havia surrupiado da mansão dos Sarutobis. Em um estado curto de meditação, canalizou o fluxo de energia dentro do corpo para a mão.

Sentado com as pernas cruzadas ao chão, deslizou a kunai na palma de sua mão. A fricção produziu um ruído metálico e, surpreendentemente, apesar de ter sentido a sensação do corte, sua mão estava ilesa. A arma não tinha sido capaz de cortar naquele pequeno ponto.

Repetiu o feito e provou para si mesmo que já era capaz de prosseguir para o próximo tópico.

Funyu no Jutsu: com um pincel em mãos, tentou desenhar ideogramas em um dos pergaminhos disponíveis na Academia Ninja. A tinta preenchia a maior parte dos espaços amarelados da folha e, sua intenção era guardar seu instrumento musical dentro do rolo. Realizou uma série de selos para então abrir suas palmas para frente, o resultado fora uma fumaça branca que se dispersou poucos instantes depois para provar que o objeto não estava mais lá. Sentiu-se satisfeito e ao mesmo tempo na necessidade de praticar a contraparte dessa técnica.

Kaifu no Jutsu: simulou os selos que havia visto no pergaminho anteriormente. Com a transmissão de Chakra de seu corpo alternando da foma que queria, conseguiu retirar a energia para retirar seu instrumento musical de dentro da folha. Isso havia sido um alívio, era uma peça preciosa e não saberia como reagir caso o perdesse. Conhecimentos assim se mostrariam úteis no futuro, sorriu com sua evolução e continuou para a próxima técnica.

Shunshin no Jutsu: para praticar essa técnica, pegou o mesmo pincel que usara para preencher as folhas do seu pergaminho de anotações para traçar uma curta linha no chão de tinta preta. A princípio, tentou mover-se rapidamente como num piscar de olhos para além da marcação. Mover-se assim era pessoalmente difícil, ainda mais quando acreditava que seu corpo mudou completamente junto com as experiências passadas. Não se daria por vencido, repetindo a mesma prática de atravessar o espaço estabelecido. Para cada tentativa nova, aumentava a distância até o valor considerado "bom" pelos materiais acadêmicos. Supôs que a distância que alcançara era a mesma ou talvez pouco maior do que era sua meta inicial.

Kawamiri no Jutsu: a técnica de substituição era seu próximo objetivo. Pegou um tronco seco perto de onde treinava e tentou trocar rapidamente de posições com ele. Parecia um truque barato, mas se utilizado no momento certo, o elemento surpresa seria a maior recompensa que teria. A liberação de Chakra era exaustiva para gerar a fumaça necessária para a cortina branca que omitia a execução da habilidade. Assentiu seu próprio esforço e passou para o último exercício.

Bushin no Jutsu: era a sua última tarefa. Gerar clones era algo prazeroso por ser uma pessoa narcisista. Tentou se replicar usando a habilidade e, quando essa se fez, ela gerou uma imagem de Shiro, sua versão do passado a qual odiava. A réplica sem vida lhe causava um desgosto incomensurável, fazendo com que ele atravessasse seus dedos brutalmente no peito daquela imagem para que ela desaparecessem em fumaça. Era a tarefa mais difícil, diversas vezes apenas criou o mesmo clone do passado, provando que não havia se desvinculado dele. Quando uma das pessoas vieram procurar para avisar que iriam fechar a academia, o inspetor percebeu que esteve falando com um clone e que a pessoa que desejava falar já ia embora ao caminhar em direção ao pôr do sol.
Inuzuka Akita
Inuzuka Akita
Genin
Genin

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

12.01.19 15:25


 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Não faz muito o meu estilo agir como essas crianças — normalmente do clã Senju e Uchiha — que parecem que já nasceram recebendo ensinamentos ninjas e tentam passar essa aura de "eu sou melhor, eu tenho talento natural". Aqui no mundo real a parcela de pessoas que nascem com talento para essas coisas e podem ser chamadas de gênios... Bem, nem preciso dizer que a grande maioria precisa correr atrás, né? E eu sou uma dessas. Eu já estava quase me graduando Genin da última vez que fui para a academia, estava faltando somente uma ou outra técnica antes de realizar meu teste de graduação. Infelizmente, naquela época eu não fui capaz de seguir em frente com o treinamento. Mas eu pretendia ir até o fim dessa vez. Eu tinha algo para provar e alguém para honrar. Honestamente, é a melhor motivação que eu poderia ter.

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Àquela altura, eu já tinha passado a limpo as anotações que fiz na aula teórica em minha caderneta para um caderno adequado. Eu preferia assim, sabe. Me ajudava a exercitar o que eu tinha absorvido da aula, e se eu tivesse esquecido de algo, dava para relembrar enquanto reescrevia tudo. Talvez por causa do fato de eu viajar muito quando passo muito tempo fazendo algo, desenhar parecia ser uma boa saída para manter o foco. Sim, meu caderninho de anotações é cheio de desenhos. A maioria deles só eu consigo entender, mas alguns deles são bem claros, como por exemplo o sistema de chakra que eu desenhei ao lado das anotações de introdução ao estudo do chakra. De qualquer maneira, já estava na hora de sair da zona de conforto e passar da teoria para a prática.

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Eu estava na biblioteca da Academia naquele início de manhã. Não, eu não tinha desistido de treinar a prática. Eu estava ali pois precisava de pergaminhos sobre as técnicas que todo Genin que se preze deveria conhecer. Se eu queria treiná-las, logicamente precisava de instruções, e era isso que eu procurava ali. Eu estava com um capuz azul claro, com Kai repousando acima da minha cabeça. O capuz, logicamente, servia para proteger meu parceirinho do sol. Ele estava muito agitado na noite anterior, então deve estar exausto agora. É bem a cara dele correr pelo quarto a madrugada toda, derrubando tudo, e fingir que é um cachorrinho comportado de manhã cedo quanto eu acordo. Tudo isso só para não levar bronca. Ele é um bobo. Eu nunca brigo com ele.

— Ok, acho que esses aqui devem bastar.

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Segui para a recepção da biblioteca com os pergaminhos em mãos, para avisar que estaria saindo com eles. Eu ainda não sairia da Academia pois pretendia treinar direto ali no pátio, mas como era um procedimento padrão para alugar alguns pergaminhos (ou livros, também) eu quis fazer tudo direitinho. Melhor que sair escondido e depois tomar esporro por não seguir regras básicas de convivência. Esse é o tipo de imagem que eu não quero passar para o alto escalão.

Primeiro Treino — Bikō Ninjutsu

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Foi inevitável não dar uma risada ao ler a descrição do primeiro jutsu que eu treinaria. O Bikō Ninjutsu, ou Técnica Ninja de Ocultação, consistia basicamente em você entrar em uma caixa e... Se esconder. Considerando que um ninja deve ser furtivo, eu não podia negar a utilidade de poder se manter oculto em uma missão. No entanto, uma caixa não era necessariamente algo muito... Furtivo. Você pode simplesmente ver ela ali. Imagino que seja uma técnica que sirva mais para treinamento iniciante e que no entanto tenha pouco valor em atividades de maior nível.

‏‏‎— Aqui diz que eu preciso ocultar a minha presença quando estiver dentro da caixa. Hmm... A ilustração parece mostrar que o ideal é regular a respiração e tentar fazer o mínimo de barulho. Acho justo.

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Procurei por alguma caixa próxima — o que não deve ser algo difícil, afinal a Academia ensina justamente esse tipo de técnica — e então entrei nela. Fiquei ali, parado por algum tempo, apenas observando por um pequeno buraco o que acontecia do lado de fora. Foi estranho porque eu não sentia se eu estava realmente indo bem já que naquele horário não passava gente daquele lado da Academia. Com isso em mente, tive que esperar até uma oportunidade de concluir o treinamento. Vi que um professor estava acompanhando um aluno novo para mostrá-lo a Academia. Me pareceu o gancho ideal. Quando ele veio mostrar a área de treinamento, eu estava ali, bem ao lado deles. Eu podia ver que eu estava mesmo bem próximo. Segurei mais a respiração e fiquei imóvel. A dupla simplesmente passou reto, sem mencionar nada. Acho que aí eu tive a confirmação que funcionou.

Técnica Treinada (278/50 palavras):

Segundo Treino — Chakura Hōshutsu

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Após um pequeno descanso, seguimos então para o próximo jutsu. Chakura Hōshutsu, também conhecido como Emissão de Chakra, consistia em expelir chakra por alguma parte do corpo para que sirva de defesa improvisada. É uma técnica curiosa porque nós aprendemos nas aulas iniciais que chakra é basicamente uma energia. É fácil então pensar que mesmo chakra manifestado não seja algo palpável, então meu questionamento ali poderia ser simplesmente se uma energia poderia mesmo servir para defender alguma coisa. Esse seria o desafio da técnica.

— Aqui tem como exemplo prático o clã Hyuuga. Parece que eles conseguem expelir chakra não de uma parte só, como do corpo inteiro de uma só vez, o que permite que eles criem uma defesa em 360º. Waaa, não é meio injusto alguém conseguir criar uma defesa aparentemente perfeita?

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  O clã Hyuuga é mesmo assustador. Eu sei que a maioria das pessoas temem o Sharingan dos Uchiha, mas pra mim, o Byakugan é bem mais aterrorizador. Mas enfim, no que diz respeito à técnica que estou treinando, a parte do corpo que optei por treinar inicialmente foram os braços. Para mim fazia sentido que como alguém que irá se aventurar em um estilo de taijutsu mais exótico, com garras e mordidas, para mim seria mais efetivo tornar a parte superior do meu corpo ainda mais perigosa. Pois bem, o desafio, como dito, seria deixar o chakra denso o suficiente para me defender. Para esse treino, precisei acordar Kai. Ele seria a minha forma de testar. Pedi para que ele mordesse meu braço de leve como ele sempre faz. Se eu conseguisse usar a técnica, então eu não sentiria os seus dentes em braço, por servir como uma barreira.

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Com pouco conhecimento sobre manipulação de chakra, o problema se encontrou em liberá-lo de forma consistente. Liberar por liberar era fácil, porém senti que estava me desgastando muito rapidamente, o que não parecia algo certo. E ainda por outro lado, ainda sentia Kai me mordendo. Não estava dando certo. Optei por liberar o chakra porém tentando mantê-lo concentrado ao redor do meu braço. Dessa vez, pareceu mais adequado e não me cansei tanto. Ainda sentia a mordida do meu parceiro canino, apesar disso. As tentativas se seguiram até o próprio Kai reclamar de não estar conseguindo me morder. Foi na mesma tentativa que eu parei de sentir suas presas em mim. Eu tinha conseguido.

Técnica Treinada (399/50 palavras):

Terceiro Treino — Fūnyū no Jutsu e Kaifū no Jutsu

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Desta vez eu treinaria duas técnicas ao mesmo tempo. Sendo técnicas que compartilham entre si o fato de serem fūinjutsu, Fūnyū no Jutsu, a Técnica de Anexamento, e Kaifū no Jutsu, a Técnica de Deslacramento, segundo o pergaminho, seguiam lado a lado. A primeira delas, como o nome sugere, servia para anexar algo a um pergaminho. Anexar na linguagem de fuuinjutsu significa simplesmente guardar algo dentro desse pergaminho, normalmente para facilitar o transporte. A segunda técnica, a de deslacramento, o nome também era sugestivo. Se uma selava, então era lógico pensar que precisaria de uma técnica para tirar do pergaminho aquilo que você selou. Era a utilidade do Kaifū no Jutsu.

— É comum usar essas técnicas para se carregar armas. Tem armas realmente grandes, como a fuuma shuriken, que é difícil carregar para todo lado se você precisa de muitas. Até mesmo kunais e shurikens normais podem ser facilmente transportadas com esses dois jutsus.

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  O treinamento foi simples, apesar de ter tomado algum tempo. Criar um selo adequado para guardar as armas — nesse caso, eu treinei com pedrinhas próximas — não foi simples. Com o auxílio de um pincel do meu equipamento de aula, a parte mais difícil foi desenhar o kanji adequado. Fiquei surpreso com o fato de até mesmo caligrafia ser algo importante para um ninja. Uma profissão realmente abrangente, se você quer saber. Uma vez com o kanji desenhado perfeitamente, o problema seguinte era só a questão de modular o chakra na forma correta para fazer a pedra sumir no pergaminho, selada nele. Levou algum tempo, como dito.

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  A segunda etapa foi mais complicada. Não parecia existir uma rota óbvia para tirar a pedra do selamento. Tentei de diversas formas, porém não deu certo. Recorri ao pergaminho mais uma vez, e notei que existiam instruções de selos de mãos para realizar essa técnica. Opa, parece que eu não tinha lido tudo. Uma vez realizados os selos de mão, era visível o selamento inchando, como se fosse liberar algo, embora nas primeiras tentativas ele inchasse e então voltasse ao normal. Ao fim de tudo, consegui retirar a pedrinha dali. Estava completo aquele treino.

Técnica Treinada (356/100 palavras):

Quarto Treino — Shunshin no Jutsu

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Seguindo em frente, temos o Shunshin no Jutsu, ou Técnica da Cintilação Corpórea. Uma técnica de movimentação em alta velocidade, consistia em utilizar o chakra para diminuir o atrito com o chão e consequentemente permitir que você pudesse atingir velocidades que normalmente não conseguiria. A minha visão para aquele jutsu era de simplesmente criar uma superfície sob os pés. A explicação do pergaminho sugeria que era um jutsu que usava o corpo inteiro, o que deitou a minha teoria sobre o seu funcionamento. De qualquer maneira, não parecia ser tão complicado.

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Tomou algum tempo, sim, porque eu precisava fazer o chakra correr por todo o meu corpo de um modo consistente para então com os selos demonstrados no pergaminho eu pudesse tentar correr. Nas primeiras tentativas, meu corpo avançava mas então parava subitamente, me derrubando no chão. Kai, do outro lado do campo, apenas levava as patinhas à cabeça sempre que eu caía no chão. Eu, por outro lado, apenas me levantava e tentava de novo. E assim eu continuei, com paradas súbitas e sucessos até enfim conseguir usar o jutsu sem problemas.

Técnica Treinada (183/50 palavras):

Quinto Treino — Kawarimi no Jutsu

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Agora vamos para a Técnica de Substituição, também conhecida como Kawarimi no Jutsu. A minha visão sobre essa técnica, quando vi outras pessoas realizando no caso, era de que era um teleporte. Agora que estava lendo sobre ela, eu percebi que não era bem assim. Era uma questão de distração. Você saía de cena rapidamente e colocava algum objeto próximo — normalmente um pedaço de madeira — transformado com Henge no Jutsu para fingir ser você e quando atingido, revelava o truque. Eu ainda não tinha treinado o Henge, então eu iria basicamente só treinar a troca de lugar por agora.

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Eu acharia difícil criar a distração se eu não tivesse treinado o Bikou Ninjutsu, tenho que admitir. Mas era só questão de ser astuto. O treinamento, como padrão, teve o auxílio de Kai. A ideia era ele tentar me tocar. Levou algum tempo até o jutsu ser masterizado e eu conseguir fazer a troca com exatidão, na maioria das tentativas iniciais eu acabando por derrapar em alguma coisa e revelando que eu não estava mais ali. No fim deu tudo certo.

Técnica Treinada (180/50 palavras):

Sexto Treino — Henge no Jutsu

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  Henge no Jutsu, ou Técnica da Aparição. Uma das técnicas mais famosas na Academia Ninja, consistia em mudar sua aparência temporariamente com chakra, assumindo a forma que você quiser, normalmente outras pessoas para questões de disfarces. Um ponto que o pergaminho frisou foi que a troca de aparência é puramente visual. Não significa que mudando de forma para um falcão eu vou poder voar, por exemplo. E também que a aparição é fraca, sendo facilmente desfeita com um golpe bem dado.

— Parece que a Quinta Hokage tinha um Henge eterno. Como esperado da grande Tsunade.

 ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  O problema de treinar esse jutsu era conseguir fazer a aparência ser fiel àquilo que eu queria me transformar. Optando por tentar me transformar na minha tia, eu tinha para mim que os lábios dela eram bem carnudos, então quando eu tentava me transformar e ser fiel a essa característica, os lábios dela acabavam sendo enormes ao ponto de não ser natural. Quando tentei meu tio, que tinha uma barriguinha a mais, eu parecia ter virado simplesmente uma bola gigante, com uma barriga completamente fora do normal. Levei muito tempo para conseguir calibrar isso, se você quer saber. O treinamento final consistiu em me transformar em uma versão feminina de eu mesmo. Eu não consegui me olhar no espelho, mas Kai disse que eu tava ótima. Vou confiar nele.

Técnica Treinada (224/50 palavras):

Sétimo Treino — Bunshin no Jutsu

‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  ‏‏‎  E finalizando, a última técnica era a Bunshin no Jutsu, a Técnica de Clonagem. Também muito famosa na Academia, consistia em criar um clone de você mesmo para servir de distração. O pergaminho frisou que esse clone apesar de poder ser visto era praticamente uma ilusão, incapaz de causar ferimentos e, assim como o Henge, facilmente desfeito com um golpe certeiro.

— Aqui também diz que é possível se usar o Bunshin com o Henge e criar um clone com a aparência de outra pessoa.

‏‏‎ ‏‏‎ ‏‏‎ ‏‏‎ ‏‏‎ De forma similar ao Henge, o problema de treinar esse jutsu era fidelidade. Mesmo realizando os selos de mãos necessários, nas primeiras tentativas o clone surgia parecendo uma folha de papel, completamente 2D. Levei muito tempo para conseguir fazer ele finalmente apareceu 3D e, quando consegui, ele continuava parecendo uma folha de papel de tão branco. Mais algum tempo até conseguir fazer ele ser colorido e dessa vez o empecilho foi ele não ficar de pé. Precisei de mais algum esforço até conseguir fazer o clone conseguir realmente parecer comigo ao ponto de enganar. Foi difícil.

Técnica Treinada (180/50 palavras):

‏‏‎ ‏‏‎ ‏‏‎ ‏‏‎ ‏‏‎ Tinha sido uma boa maratona de treinos e eu me sentia animado. Agora que tinha aprendido todas essas técnicas eu estava cada vez mais próximo de me tornar um Genin. Finalmente poderia realizar meu sonho.

Considerações:
Rikudou Sennin
Rikudou Sennin
O Criador
O Criador

[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

12.01.19 18:35
@
Shiro, 54 de experiência & conhecimentos estudados.
--
Inuzuka Akita
66 de Experiência adquirida & conhecimentos estudados.
Angelise
Angelise
Genin
Genin
Ficha Ficha : Hyuuga Angelise
Vila Vila : União do Fogo

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15.01.19 8:00

Hyuuga Angelise

[ HP: 10/10 | CH: 10/10 | ST: 05/05 ]


No dia anterior, vulgo, primeiro dia de aula de Angelise na academia ninja, a loira tinha iniciado oficialmente seus estudos para se tornar uma kunoichi, ganhando o básico dos conhecimentos mais importantes de um ninja. Agora, no segundo dia, ela já estava se preparando para começar os seus treinamentos práticos de ninjutsu – arte de combate que mais tinha lhe chamado a atenção.

– Bom, ontem eu pedi para vocês trabalharem em duplas para ler os livros, lembram? – o professor Koichi começou a falar ainda antes de chegar com os alunos no pátio de treinamento da academia. – Hoje eu vou pedir para vocês formarem quartetos, e não gostaria de ver as mesmas duplas de ontem juntas hoje de novo. Assim, vocês já vão aprender a trabalhar com pessoas diferentes a cada tarefa enquanto melhoram o seu desempenho como parte de um grupo. Entenderam?

As respostas positivas dos alunos saíram em uníssono, apesar de não exatamente nas mesmas interjeições. E assim que a turma chegou ao pátio, já se dividiu em três grupos de quatro estudantes cada.

– Vamos começar aprendendo o Bunshin no Jutsu. – Koichi tornou. – A técnica, quando realizada corretamente, é capaz de criar clones quase perfeitos do seu usuário; dá para diferenciar um bunshin de um ninja real, mas quanto mais aprimorada a técnica for, mais tempo o inimigo levará para fazer a diferenciação, e esse tempo pode ser crucial para uma tática ter ou não sucesso em uma batalha. Prestem atenção. – Ele começou unindo as mãos em frente ao corpo – Primeiro, canalizem o chakra de vocês. Depois, façam os selos do carneiro, da cobra e do tigre, nessa mesma ordem. – e moveu as mãos nos ditos selos, bem devagar, para os alunos acompanharem com precisão a sequência. Bunshin no Jutsu!

E então surgiu um segundo professor Koichi bem diante dos olhos da turma.

Angelise, maravilhada com a técnica, precipitou-se e repetiu toda a movimentação das mãos de Koichi rapidamente, mas sem canalizar nem um pinguinho do seu chakra. Então, quando gritou “Bunshin no Jutsu!”, como o professor, conseguiu apenas chamar a atenção dos outros estudantes para o seu fracasso. E claro que houve risos – muitos, muitos risos –, que despertaram na loira todo um sentimento misto de frustração com determinação; ela tentaria de novo, quantas vezes fossem necessárias, até mostrar a todos os que riam que podia dominar a técnica.

– Vá com mais calma, Angelise-chan. – Koichi comentou. – Siga devagar os passos que eu ensinei, na mesma ordem.

A loira suspirou e separou as mãos por um instante. Quando voltou a uni-las, chegou até a fechar os olhos, para se concentrar mais em canalizar seu chakra, e só depois de conseguir sentir a energia do mesmo, fez os selos de mão do carneiro, da cobra e do tigre. Desta vez, apenas murmurou o nome da técnica. E, ao abrir de novo seus olhos, deparou-se com uma segunda Angelise ao seu lado... mas com um aspecto doentio, de tão magra e pálida.

– Já está melhorando! – o professor tornou. – Continue praticando. E, turma! – ele se voltou para todos os estudantes outra vez. – Apoiem uns aos outros no treinamento, como eu fiz agora com a colega Angelise; não deixem ninguém do grupo para trás!

Os estudantes assentiram e começaram a treinar nos grupos que já tinham formado antes. Angelise desfez seu primeiro bunshin, esperou cada um dos seus colegas tentar realizar a técnica uma vez e só então repetiu o que tinha feito quando teve sucesso em sua clonagem. ...e passou o resto da aula assim, esperando os colegas e tentando de novo, e, a cada tentativa, vendo o bunshin sair menos esquelético e mais corado, até finalmente conseguir criar cópias perfeitas.

[...]

No dia seguinte, Koichi levou de novo a sua turma até o pátio da academia e esperou que os mesmos grupos de antes fossem formados. Então, entregou a cada grupo uma pequena caixa de madeira, todas iguais à que ele tinha separado para si mesmo.

– Hoje nós vamos aprender o Bikou Ninjutsu. – ele comentou. – É uma técnica que deixa o ninja se esconder dentro de uma caixa e se tornar praticamente invisível a quem olhar. Prestem atenção, que a preparação desta técnica é diferente da de ontem. Não existe a necessidade de fazer selos específicos aqui, mas o chakra ainda precisa ser concentrado para a técnica acontecer. Quando isso acontece, normalmente se usa esta posição de mão – ele subiu a mão direita até a altura do peito, com apenas o indicador e o médio esticados. –, que é chamada de “Selo do Confronto”. Depois, escondam-se na caixa, assim.

Em um piscar de olhos, Koichi desapareceu da vista dos alunos, entrando na caixa que segurava na mão esquerda. E, instantes depois, saiu de novo da caixa, com rapidez e maestria suficientes para sequer deixá-la cair no chão nesse meio tempo.

– Podem praticar. – ele disse por fim.

Nurya, uma das estudantes do grupo de Angelise, se arriscou a tentar primeiro. Com a falha dela, a própria loira tentou realizar a técnica: devagar e com calma, como tinha, no dia anterior, aprendido que deveria prosseguir, fez o Selo do Confronto com a mão direita, enquanto segurava a caixa do grupo na canhota, e começou a canalizar seu chakra. Na sequência, murmurou o nome da técnica e também desapareceu da vista dos seus colegas, entrando na caixa. Mas, diferentemente do professor, demorou um tanto para conseguir sair, e, ao fazê-lo, sequer estava mais de pé; ressurgiu sentada no chão, encolhida, como se ainda estivesse dentro de algum lugar apertado. E tudo bem também, nada que passar o restante do dia treinando não pudesse corrigir.

[...]

No próximo dia, Koichi esperou seus alunos se dividirem nos grupos ainda antes de sair da sala de aula para levá-los até o pátio.

– Vocês andam avançando rapidamente em seus treinamentos, então vamos tentar aprender hoje duas técnicas novas, ao invés de apenas uma. Vou ensiná-los primeiro o Chakura Houshutsu e, depois de um curto intervalo, se vocês estiverem mesmo se saindo tão bem, o Kawarimi no Jutsu. – ele comentou. – O Chakura Houshutsu é uma técnica defensiva que lida diretamente com fluxo de chakra. Para realizá-la, vocês precisam liberar chakra através dos tenketsus e acumulá-lo bem condensado sobre a pele, para criarem uma camada fina e rígida que os protegerá. – ele levantou sua mão direita até a altura do peito, no Selo do Confronto, e deixou os alunos verem o seu chakra escapar por seus poros e recobrir todo o seu corpo. – Mas vejam só que interessante! – e, de repente, ele parou de concentrar chakra no tronco e na cabeça, mantendo a técnica só em seus braços e pernas. – Esta técnica pode ser usada em partes do corpo ou nele todo, à escolha pura e simples do usuário! Tentem dominá-la pelo menos parcialmente agora, para que nós possamos aprender o Kawarimi no Jutsu mais tarde.

No grupo de Angelise, a loira tomou a dianteira, como no primeiro dia de treinamento dos ninjutsus. Não que qualquer um dos seus colegas soubesse de antemão ou fosse ficar sabendo por ela agora, mas lidar com chakra, principalmente com emissão de chakra, era uma especialidade do clã dela. Então, não deveria ser difícil para um Hyuuga, como ela era, dominar o Chakura Houshutsu.

Angelise fez o Selo do Confronto, apesar de questionar a si mesma se realmente tinha de fazê-lo – o professor Koichi tinha explicado no dia anterior que se trata mais de uma convenção para canalizar chakra, mas que sentido teria ela, como Hyuuga, passar por um método desses? –, e se concentrou em seu próprio fluxo de chakra. Rapidamente pôde senti-lo bem, então, aos poucos, começou a externalizá-lo por todos os tenketsus do seu corpo de uma só vez, enquanto já ia condensando-o sobre a pele, como se ele fosse uma segunda pele.

Os colegas de grupo da loira, que olhavam-na atentamente enquanto ela realizava o Chakura Houshutsu sem o menor sinal de dificuldade, não esconderam as caras de espanto. E claro que ela percebeu. Porém, aproveitou-se da deixa para ajudar cada um daqueles estudantes a dominar a técnica também, e ainda antes do intervalo que Koichi tinha prometido.

[...]

– Muito bem, o nosso intervalo já terminou. – o professor disse em tom alto, a fim de chamar a atenção de todos os alunos de uma vez só. – Conforme combinamos hoje mais cedo, vou ensinar o Kawarimi no Jutsu para vocês agora. Trata-se de uma técnica em que o ninja substitui o seu próprio corpo por algum outro objeto, sendo o mais comum uma tora de madeira, no momento exato em que um ataque o atingiria. É ainda mais utilizado em batalha que o Bunshin no Jutsu, já que faz o inimigo pensar que o ataque foi bem sucedido, só que, como não foi, o ninja pode usar o lapso de atenção para contra-atacar ou fugir. Observem com atenção os selos necessários. – Koichi uniu as mãos em frente ao corpo e começou a movê-las devagar nos ditos selos, que eram, na sequência, carneiro, javali, boi, cão e cobra. – E agora, prestem atenção no momento da execução da técnica. – ele retirou uma kunai qualquer da sua bolsa de armas e a jogou para cima, para, quando a mesma voltasse em direção à cabeça dele, concentrar o chakra e fazer todos os selos de mão de antes novamente. Kawarimi no Jutsu!

Houve uma pequena explosão de fumaça e, quando esta se dissipou, tudo que estava no lugar do professor era um tronco de madeira, que já caía no chão com a força da kunai que o atingira por cima. E, de trás de uma das árvores ao redor do pátio, Koichi saiu intacto, rindo das caras de espanto e admiração dos seus alunos.

– Quero que vocês pratiquem com shurikens, no lugar de kunais. – ele disse por fim.

– Angelise! – Nurya gritou de repente.

E, quando a loira se virou na direção da colega, só conseguiu ver um borrão preto se aproximando de si em alta velocidade. Não pensou duas vezes; antes mesmo de poder distinguir o que, exatamente, era o tal do borrão, canalizou seu chakra e fez os cinco selos de mão que o professor tinha acabado de mostrar, por habilidade – ou só por sorte de principiante mesmo – na sequência certa e rápido o suficiente para realizar a técnica, substituir o seu corpo por uma tora e se esconder atrás de um arbusto próximo. Espiou por entre as folhas quando ouviu o barulho da madeira batendo no chão, e só quando viu uma shuriken cravada na tora abandonou o seu esconderijo improvisado.

– Que perigo! – Angelise reclamou.

E Nurya riu, fazendo a loira perceber que devia era estar feliz por não ter sido atingida. Além de não ter se ferido, ainda tinha aprendido mais uma técnica naquele dia.

[...]

No próximo dia, lá estavam de novo Koichi e seus alunos no pátio da academia ninja.

– Acho que eu não comentei com vocês antes, mas hoje será é o nosso último dia de treinamento de ninjutsus rank E, ou seja, os mais básicos de todos, que todos os ninjas devem aprender a utilizar o quanto antes, ainda aqui na academia. – o professor disse. – Deixei a técnica considerada mais difícil para o fim, e fiz questão de ensinar a vocês duas técnicas ontem para que houvesse mais tempo para vocês praticarem o que vou ensinar hoje... mas, sinceramente, não sei se vocês vão precisar; avaliarei no decorrer do dia. Enfim, eu estou falando do Henge no Jutsu, que é usado quando um ninja quer se transformar em outras pessoas, animais, plantas ou mesmo objetos inanimados, como armas. A dificuldade da técnica está no detalhe de que ela requer constante emissão de chakra, mantendo mentalmente a forma. Já a importância dela reside no fato de ela ser ainda mais eficiente que o Bunshin no Jutsu no quesito "enganação". Prestem muita atenção. – ele uniu as mãos em frente ao corpo e as moveu bem devagar na sequência de selos: cão, javali, e bode. Henge no Jutsu!

Bem diante dos olhos da turma, Koichi assumiu a aparência de Angelise. E parece que, se os alunos não soubessem desde antes quem estava em qual posição, não saberiam dizer agora quem era a Angelise verdadeira e quem era o professor disfarçado.

– Podem começar! – ele comentou, imitando até mesmo a voz da aluna.

Depois de já terem passado três dias seguidos aprendendo ninjutsus diferentes, mas com todo um funcionamento mais ou menos parecido – primeiro deve-se canalizar o chakra, depois vêm os selos de mão –, a turma toda imaginou que não teria lá tanta dificuldade para dominar o Henge no Jutsu. Porém, as tentativas deles estavam saindo piores do que as primeiras do Bunshin no Jutsu. E não, nem Angelise nem o grupo dela eram exceções à regra. Durante todo o dia, eles tentaram e tentram assumir a aparência do professor, mas só começaram a ficar um pouco parecidos com ele já perto do fim da aula, e foi só na última tentativa tanto da loira quanto de Nurya que conseguiram confundir os demais colegas com as suas transformações.

– Treinem mais em casa durante o fim de semana. – Koichi disse, para fechar a aula. – Vamos aprender técnicas diferentes na semana que vem.


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Illyasviel
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15.01.19 8:13
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Angelise
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Genin
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Ficha Ficha : Hyuuga Angelise
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16.01.19 1:10

Hyuuga Angelise

[ HP: 10/10 | CH: 10/10 | ST: 05/05 ]


Mesmo na semana seguinte, de novo os alunos de Koichi se viam no pátio da academia ninja. Como tinha acontecido no segundo dia de aulas práticas, na semana anterior, a turma ganhou ferramentas auxiliares, por assim dizer, mas, ao invés de uma pequena caixa de madeira por grupo, agora havia um pergaminho por grupo.

– Hoje vou ensinar a vocês o Fuunyuu no Jutsu e o Kaifuu no Jutsu. – Koichi comentou. – A primeira técnica permite o selamento de uma infinidade de itens em pergaminhos, enquanto a segunda permite a invocação de itens que foram selados em pergaminhos. Nós faremos o treinamento das duas técnicas de uma única vez para otimizar o nosso tempo e para aproveitar os nossos materiais - eu falo dos pergaminhos que entreguei a vocês. Vejam só como se faz.

O professor abriu no chão o pergaminho que tinha separado para si mesmo no começo da aula. Então, retirou uma kunai da sua bolsa de armas e a posicionou bem no centro do pergaminho aberto. Com a mão direita, foi projetando uma boa quantia de chakra contra a kunai, para fazer seu tamanho e sua forma mudarem, até ser praticamente absorvida pelo pergaminho e, no seu lugar, surgir apenas um kanji. Koichi interrompeu o fluxo de chakra que deixava escapar pela sua mão direita por um instante, mas, logo na sequência, projetou de novo o chakra para fora, mas não mais contra a kunai, e sim contra o kanji recém-aparecido no pergaminho ainda aberto no chão. E, em um piscar de olhos, a mesma kunai que tinha desaparecido no papel voltou a aparecer em cima dele, intacta, com os mesmos tamanho e forma que tinha inicialmente e até na mesma posição em que estava quando foi selada.

– Já podem tentar. – Koichi disse por fim.

No grupo de Angelise, a dificuldade parecia ainda maior que nos outros grupos; por mais que os estudantes tentassem e tentassem, não conseguiam realizar nem mesmo o Fuunyuu no Jutsu, quanto mais chegar a tentar o Kaifuu no Jutsu. Mas a loira observava o fracasso geral com atenção, até que teve a ideia de usar um pouco mais de chakra que até então. Quando chegou de novo a vez dela, espalmou a destra bem aberta sobre a kunai no pergaminho e canalizou uma boa quantidade de chakra, e obteve o resultado esperado do treinamento: viu a kunai ser selada no pergaminho e dar lugar a um kanji discreto, indicando que finalmente teve sucesso no Fuunyuu no Jutsu. ...mas claro!, claro que precisaria de mais chakra que antes! A técnica não tinha o mesmo nível; tratava-se de um jutsu rank D, não mais E.

Na sequência, já quis invocar a kunai de volta. Com a mesma mão, que ainda mantinha bem aberta sobre o pergaminho, Angelise projetou o chakra, de novo em quantidade maior que a que usava até então, para dentro do papel e, com ele, começou a “caçar” a kunai escondida. Assim que pôde senti-la, puxou-a de volta para fora, e então a viu ressurgir diante dos seus olhos, em meio a uma pequena explosão de fumaça, também exatamente como estava antes do selamento, indicando o sucesso do seu Kaifuu no Jutsu.

[...]

No próximo – e último – dia de treinamento de ninjutsu, lá estavam de novo Koichi e seus alunos no pátio da academia ninja.

– Vocês têm se desenvolvido muito bem e com muita rapidez até agora. – o professor comentou. – É sempre bom continuarem treinando em casa o que aprenderam aqui, mas só o fato de terem aprendido já os torna dignos de dizerem por que completaram seus estudos na academia; logo estarão todos se tornando genins, verdadeiros ninjas. Então, vou lhes ensinar agora o último ninjutsu básico, chamado de Shunshin no Jutsu, que se trata de uma técnica de movimento em alta velocidade, que dá a impressão de que o ninja se teletransportou do ponto inicial para o ponto final. Na técnica, o chakra é utilizado para supervitalizar o corpo por um instante breve, que é o que possibilita que o ninja se mova em uma velocidade extrema. E é comum que uma explosão de fumaça seja usada para disfarçar esses movimentos. Vejam. – ele uniu as mãos em frente ao corpo, no selo do carneiro. Shunshin no Jutsu!

Num piscar de olhos, Koichi desapareceu da vista dos seus alunos, deixando para trás apenas um pouco de fumaça. Talvez pela experiência dele, talvez pela inexperiência dos alunos, talvez pela característica da própria técnica, ninguém da turma conseguiu ver o professor se movendo. Mas, segundos depois, todos puderam vê-lo sair de trás de uma das árvores ao redor do pátio.

– E é isso! – ele comentou. – Podem começar o treinamento.

Angelise se lembrou dos ninjutsus de rank E que tinha aprendido na semana anterior. Pensou em como tinha feito para executá-los com sucesso. Então, suspirou e uniu suas mãos em frente ao corpo, chegando até a fechar os olhos, para se concentrar melhor em canalizar seu chakra, e só ao conseguiu sentir a energia do mesmo ainda dentro de si, fez o selo do carneiro. “Shunshin no Jutsu!” – mentalizou, enquanto abria de novo os olhos, e se impulsionou para frente com uma velocidade que nunca tinha nem imaginado ser capaz de atingir. Só parou quando chegou até a mesma árvore atrás da qual Koichi tinha se escondido da turma, mas não se deu ao trabalho de contorná-la; apenas apoiou a mão direita em seu tronco e voltou o corpo para trás, para olhar para seus colegas de grupo. E recebeu deles acenos positivos de mão e de cabeça, além de sorrisos animados, que queriam dizer que ela tinha conseguido dominar a técnica.

Durante o restante do dia, ajudou os ditos colegas, principalmente Toshio e Yukio, dois irmãos que tinham estado em seu grupo desde o primeiro dia de aulas práticas, já que eles estavam com mais dificuldades no aprendizado do Shunshin no Jutsu que Nurya. Mas, ao fim do dia, todos os quatro já conseguiam utilizar a técnica.


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Última edição por Angelise em 20.01.19 22:20, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : (Correção de bug.))
Jin
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20.01.19 22:34
@. 30 de Exp + Jutsus adquridos.
Coca
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[Sala] Aula Prática  - Página 2 Empty Re: [Sala] Aula Prática

20.01.19 22:43


              Pai, tem como o senhor me ajudar? Perguntava, enquanto o velho dava mais uma garfada no almoço. Em que, Koujiro? Preciso aprender algumas técnicas básicas, pai. O professor mandou essa lição de casa. Proferia, entregando uma folha com o nome e descrição das técnicas que deveriam ser aprendidas. Nada melhor que o senhor me ajudar, certo? Sorria no final, torcendo para que a resposta fosse positiva. São técnicas fáceis, Koujiro. Me admira muito você precisando de ajuda para aprende-las. Assim que eu acabar de comer, te ensinarei. Já pode me esperando na floresta atrás da casa e não esqueça de aquecer.

              Depois de algumas flexões, polichinelos e abdominais, já estava pronto pra adquirir mais conhecimento. Desta vez, prático. Finalmente tirar tudo do papel. Demorou, pai. Reclamei, vendo o velho chegar no local combinado. Cercado por árvores, pássaros e insetos, ali seria o lugar perfeito para começar o treino. Começaremos pelo mais fácil, Koujiro. Preste atenção em tudo e tente reproduzir. Circundando e moldando-se à sua mão havia uma camada brilhante e chamativa de chakra, exalada pelos poros de sua pele e formando uma espécie de barreira que serve para proteger contra ataques físicos, reduzindo, se não negando completamente, os danos recebidos. Segui os passos que meu pai explicou, o tempo que perdi até conseguir fazer com que uma fina superfície de chakra se materializasse fora demasiado. Um pouco mais de prática e minhas tentativas se aproximaram cada vez mais da do meu pai, até ficarem similares. Você tem talento, garoto. Se bem lapidado, terá um futuro brilhante. De resto, vamos para a próxima técnica.

              Shunshin no Jutsu, a técnica de movimentação em alta velocidade, permitindo que o ninja mova-se de uma curta para uma longa distância a uma velocidade quase indetectável. Para um observador, ele aparece como se o usuário tivesse teletransportado. Após as explicações de meu pai, ele sumiu em um piscar de olhos, aparecendo atrás de mim. Ela é realizada usando chakra para vitalizar temporariamente o corpo e se mover em velocidades extremas. A quantidade de chakra necessária depende da distância total e elevação entre o usuário e o destinatário. Entendeu, Koujiro? O velho indagou, e eu consenti com a cabeça. Como ele havia me instruído, direcionei chakra para todo o meu corpo, e busquei fazer com que este chakra vibrasse de forma intensa em meu interior. Um piscar de olhos depois, após uma certa pressão, eu estava metros atrás de meu pai, para sua surpresa.

              Kawarimi no Jutsu. Com esta técnica, os usuários substituem o seu próprio corpo por algum outro objeto, geralmente um bloco de madeira, no momento em que um ataque pousa. Isso cria uma ilusão de ótica, fazendo com que o inimigo pense que o ataque foi bem sucedido. A partir daí, o usuário pode usar o lapso de atenção do inimigo para atacar ou fugir do campo de batalha. Pegue uma pedra e jogue em minha direção, Koujiro. Com toda sua força. Preste bastante atenção nos meus movimentos. Peguei a pedra e lancei com muita força. Ao chocar com o corpo de meu pai, um tronco aparecia no lugar do corpo dele e em meu flanco ele aparecia, tocando em meu ombro. Sua vez garoto. Já com uma pedra em mãos, meu pai se distanciava o suficiente para arremessar o objeto. Sem ao menos avisar, só via a pedra vindo em uma velocidade grande na minha direção e sem muito tempo de reação, só consegui pensar em acumular energia em todo meu corpo. O barulho da pedra atingindo um tronco foi alto o suficiente para eu entender que tinha conseguido realizar mais uma técnica ninja básica.

              O cara da vez é o Bunshin no Jutsu, é um ninjutsu que cria uma cópia intangível de seu próprio corpo, sem qualquer substância. Uma vez que o próprio clone não tem a capacidade de atacar e, assim, só pode ser usado para confundir o inimigo, que é usado principalmente em combinação com outros ninjutsu. É uma técnica básica, mas dependendo da engenhosidade, pode ser utilizada de forma eficaz. No momento em que acabou de explicar, sugiram ao lado de meu pai duas copias exatas dele. Me aproximei, encostando em uma delas, fazendo-a sumir. Acho que entendi, pai. Terminei de falar já concentrando energia em todo meu corpo, e dispersando ela pra fora do corpo, criando uma cópia exata de mim mesmo. Espantado com tamanha semelhança, sorri para meu pai, esperando dele um elogio. No entanto, não aconteceu. O velho virou as costas e foi em direção da casa sem ao menos me parabenizar. Corri atrás dele até alcança-lo, encostando em sue ombro e puxando para trás. Nem um parabéns? Nada? Perguntei com o semblante totalmente fechado. Você não faz menos que sua obrigação, criança. Te tratam como o futuro do clã, então haja como um homem. Você fez um bom trabalho, e é isso. Da próxima, se esforce mais e não peça ajuda. Eu não preciso te elogiar para inflar seu ego de criança, moleque. Com um tom sério, o velho me encarava com um olhar frio, como se estivesse me desafiando. Em um ato de ódio, movi meu punho fechado em direção ao rosto dele e com uma agilidade aguçada, o velho desviu com maestria do soco e como contra-ataque, empurrou meu corpo com força fazendo eu voar dois metros longe. Você é só uma criança, não pense que pode equiparar seu poder com o meu. Após o velho proferir tais palavras, sumiu como se fosse um passe de mágicas. Levantei-me e fui em direção da casa.

              Já em casa, vi meu pai meditando no centro da sala, lugar preferido dele para meditação. Sentei-me ao lado dele. Sem saber muito o que falar, olhei para seu rosto e encostei minha mão em seu braço. Acho que um pedido de desculpas se encaixa bem aqui, pai. Disse, já levantando e indo em direção de meu quarto. Troquei de roupa, olhei pro espelho com cara de cansaço e pronto para descansar. Peguei uma fruta que minha mãe havia deixado em cima da mesa.

CH; 10 l HP; 10

Bunshin no jutsu; Kawarimi no jutsu; Shunshin no jutsu; Chakura Hõshutsu;
Jin
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20.01.19 22:44
@. 25 de Exp + Jutsus adquridos.
Kido
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21.01.19 17:22
Ikimasho!
Illyasviel
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21.01.19 17:22
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